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30/06/2005
-
16h56
da Folha Online
O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) iniciou seu depoimento à CPI dos Correios, na tarde desta quinta-feira, intimidando os congressistas ao falar sobre o financiamento de campanha. "Eu trouxe aqui, senhores senadores e senhores deputados, porque peguei na Justiça Eleitoral todas as prestações de contas. A minha e a dos senhores na Justiça Eleitoral."
Ao comentar os gastos de campanha, Jefferson disse que a declaração dos congressistas não correspondem à realidade de campanha. "Não há eleição de deputado federal que custe menos de R$ 1 milhão ou R1,5 milhão, mas a média aqui da CPI da Câmara dos Deputados, a prestação de contas é de R$ 100 mil."
Jefferson acrescentou ainda que "não há uma eleição de senador que custe menos de R$ 2 milhões, R$ 3 milhões". "A prestação de contas, na média é de R$ 250 mil", acrescentou.
Gravação
Jefferson tentou desqualificar a gravação divulgada pela revista "Veja", em que o ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho aparece recebendo R$ 3.000 e afirmando que operava com o aval do deputado. "A fita é ilegal. Como diz a legislação americana, a prova é envenenada", declarou. O deputado também acusou a publicação de ter editado a gravação.
Em sua fala, ele contestou a versão do empresário Arthur Wascheck, que admitiu à comissão que encomendou a gravação. Jefferson atribuiu a gravação ao "braço sujo da Abin".
O deputado atacou principalmente a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que segundo ele é a verdadeira mandante da gravação feita no Correios e chamou o publicitário Marcos Valério de Souza de "versão moderna e macaqueada de PC Farias [tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello]".
Jefferson chegou à comissão com o olho roxo e inchado. Segundo seus assessores, Jefferson se machucou quando um armário de madeira caiu em sobre seu rosto.
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Jefferson intimida congressistas ao falar sobre financiamento de campanha
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O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) iniciou seu depoimento à CPI dos Correios, na tarde desta quinta-feira, intimidando os congressistas ao falar sobre o financiamento de campanha. "Eu trouxe aqui, senhores senadores e senhores deputados, porque peguei na Justiça Eleitoral todas as prestações de contas. A minha e a dos senhores na Justiça Eleitoral."
Ao comentar os gastos de campanha, Jefferson disse que a declaração dos congressistas não correspondem à realidade de campanha. "Não há eleição de deputado federal que custe menos de R$ 1 milhão ou R1,5 milhão, mas a média aqui da CPI da Câmara dos Deputados, a prestação de contas é de R$ 100 mil."
Sérgio Lima/FI |
Roberto Jefferson depõe com o olho roxo e inchado |
Gravação
Jefferson tentou desqualificar a gravação divulgada pela revista "Veja", em que o ex-funcionário dos Correios Maurício Marinho aparece recebendo R$ 3.000 e afirmando que operava com o aval do deputado. "A fita é ilegal. Como diz a legislação americana, a prova é envenenada", declarou. O deputado também acusou a publicação de ter editado a gravação.
Em sua fala, ele contestou a versão do empresário Arthur Wascheck, que admitiu à comissão que encomendou a gravação. Jefferson atribuiu a gravação ao "braço sujo da Abin".
O deputado atacou principalmente a Abin (Agência Brasileira de Inteligência), que segundo ele é a verdadeira mandante da gravação feita no Correios e chamou o publicitário Marcos Valério de Souza de "versão moderna e macaqueada de PC Farias [tesoureiro da campanha do ex-presidente Fernando Collor de Mello]".
Jefferson chegou à comissão com o olho roxo e inchado. Segundo seus assessores, Jefferson se machucou quando um armário de madeira caiu em sobre seu rosto.
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