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02/07/2005
-
14h35
da Folha Online
da Folha de S.Paulo
O publicitário mineiro Marcos Valério de Souza é dono de duas agências de comunicação, a DNA e a SMP&B. Ele ganhou os holofotes na crise política no início de junho, quando o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) fez declarações sobre o esquema do "mensalão".
De acordo com Jefferson, em entrevista exclusiva à Folha, Valério ajudava o tesoureiro do PT, Delúbio Soares, na distribuição das mesadas de R$ 30 mil a deputados de outros partidos da base aliada. Esse dinheiro --de estatais e empresas privadas-- chegava em "malas" a Brasília e era então distribuído.
O publicitário negou as acusações, classificando-as como "infundadas, fantasiosas e aparentemente produzidas por desatino, desespero e cinismo."
Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária que trabalhou com o acusado entre 2003 e 2004, disse que Valério mantém contatos freqüentes com parlamentares e membros do PT.
Valério negava até então ter qualquer envolvimento financeiro com o partido do presidente Lula. Ele confirmava, no entanto, ter um relacionamento estreito com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
"Nunca neguei que sou muito, mas muito amigo mesmo do Delúbio. Eu sou do interior, bicho do mato. O Delúbio é goiano, bicho do mato também."
Em 2004, segundo ano de governo do presidente Lula, a DNA e a SMP&B ampliaram seus ganhos em contratos oficiais. Valério teve o valor de um contrato aumentado, venceu duas contas novas, nos Correios e na Câmara dos Deputados, e conseguiu prorrogar outros quatro contratos antigos.
Suas empresas conquistaram cerca de R$ 150 milhões em contratos com cinco órgãos e estatais do Executivo, além da Câmara dos Deputados. Se avaliados também projetos de longo prazo, diz a "Veja", o total dos negócios de Valério junto ao governo pode chegar a R$ 400 milhões.
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da Folha de S.Paulo
O publicitário mineiro Marcos Valério de Souza é dono de duas agências de comunicação, a DNA e a SMP&B. Ele ganhou os holofotes na crise política no início de junho, quando o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) fez declarações sobre o esquema do "mensalão".
Folha Imagem |
Marcos Valério é acusado de participar do "mensalão" |
O publicitário negou as acusações, classificando-as como "infundadas, fantasiosas e aparentemente produzidas por desatino, desespero e cinismo."
Fernanda Karina Somaggio, ex-secretária que trabalhou com o acusado entre 2003 e 2004, disse que Valério mantém contatos freqüentes com parlamentares e membros do PT.
Valério negava até então ter qualquer envolvimento financeiro com o partido do presidente Lula. Ele confirmava, no entanto, ter um relacionamento estreito com o tesoureiro do PT, Delúbio Soares.
"Nunca neguei que sou muito, mas muito amigo mesmo do Delúbio. Eu sou do interior, bicho do mato. O Delúbio é goiano, bicho do mato também."
Em 2004, segundo ano de governo do presidente Lula, a DNA e a SMP&B ampliaram seus ganhos em contratos oficiais. Valério teve o valor de um contrato aumentado, venceu duas contas novas, nos Correios e na Câmara dos Deputados, e conseguiu prorrogar outros quatro contratos antigos.
Suas empresas conquistaram cerca de R$ 150 milhões em contratos com cinco órgãos e estatais do Executivo, além da Câmara dos Deputados. Se avaliados também projetos de longo prazo, diz a "Veja", o total dos negócios de Valério junto ao governo pode chegar a R$ 400 milhões.
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