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05/07/2005
-
09h17
da Folha Online
A Executiva Nacional do PT se reúne nesta terça-feira, a partir das 10h, na sede do partido em São Paulo, para discutir o empréstimo de R$ 2,4 milhões feito pela legenda junto ao banco mineiro BMG, em 2003.
Após reportagem divulgada no sábado pela revista "Veja", que divulgou as informações sobre o empréstimo, o presidente do partido, José Genoino, convocou uma reunião extraordinária da Executiva para o domingo. O encontro, no entanto, foi adiado para hoje.
A alteração da data aconteceu por uma questão de agenda --se a reunião fosse realizada no domingo, alguns membros da Executiva não poderiam comparecer.
Genoino disse que assinou, sem ler, o contrato para o empréstimo com o banco mineiro. Um dos avalistas é o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza --cujas empresas de propaganda atuam junto a estatais e já faturaram mais de R$ 140 milhões em contratos de prestação de serviço.
Genoino afirmou que, na época, não conhecia Valério e que assinou o contrato em confiança ao tesoureiro do partido, Delúbio Soares.
Denúncia
A "Veja" desmente as declarações que Valério deu nas últimas semanas --a de que ele não teria vínculos comerciais com o Partido dos Trabalhadores, mas só de amizade com seu tesoureiro, Delúbio Soares. A revelação se torna mais um componente gravíssimo na crise e mantém o governo como um todo em xeque.
Marcos Valério é o principal suspeito de operar o chamado "mensalão" --pagamento de mesadas a deputados federais dispostos a "ajudar" o governo Luiz Inácio Lula da Silva a aprovar seus projetos na Câmara Federal.
Executiva
A esquerda petista defende o afastamento imediato da atual direção partidária, em especial do presidente do PT e do tesoureiro do partido.
O secretário-geral do PT, Silvio Pereira, pediu ontem o afastamento da Executiva Nacional do partido. Pereira foi acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de intermediar a negociação de cargos no governo para viabilizar o suposto esquema do "mensalão".
Ele pede para ficar afastado de suas funções até o término das investigações.
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Executiva Nacional do PT se reúne em São Paulo
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A Executiva Nacional do PT se reúne nesta terça-feira, a partir das 10h, na sede do partido em São Paulo, para discutir o empréstimo de R$ 2,4 milhões feito pela legenda junto ao banco mineiro BMG, em 2003.
Após reportagem divulgada no sábado pela revista "Veja", que divulgou as informações sobre o empréstimo, o presidente do partido, José Genoino, convocou uma reunião extraordinária da Executiva para o domingo. O encontro, no entanto, foi adiado para hoje.
A alteração da data aconteceu por uma questão de agenda --se a reunião fosse realizada no domingo, alguns membros da Executiva não poderiam comparecer.
Genoino disse que assinou, sem ler, o contrato para o empréstimo com o banco mineiro. Um dos avalistas é o publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza --cujas empresas de propaganda atuam junto a estatais e já faturaram mais de R$ 140 milhões em contratos de prestação de serviço.
Genoino afirmou que, na época, não conhecia Valério e que assinou o contrato em confiança ao tesoureiro do partido, Delúbio Soares.
Denúncia
A "Veja" desmente as declarações que Valério deu nas últimas semanas --a de que ele não teria vínculos comerciais com o Partido dos Trabalhadores, mas só de amizade com seu tesoureiro, Delúbio Soares. A revelação se torna mais um componente gravíssimo na crise e mantém o governo como um todo em xeque.
Marcos Valério é o principal suspeito de operar o chamado "mensalão" --pagamento de mesadas a deputados federais dispostos a "ajudar" o governo Luiz Inácio Lula da Silva a aprovar seus projetos na Câmara Federal.
Executiva
A esquerda petista defende o afastamento imediato da atual direção partidária, em especial do presidente do PT e do tesoureiro do partido.
O secretário-geral do PT, Silvio Pereira, pediu ontem o afastamento da Executiva Nacional do partido. Pereira foi acusado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de intermediar a negociação de cargos no governo para viabilizar o suposto esquema do "mensalão".
Ele pede para ficar afastado de suas funções até o término das investigações.
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