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05/07/2005
-
18h16
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB na Câmara, deputado José Borba (PR), acusado de envolvimento no "mensalão" divulgou nota afirmando que o publicitário Marcos Valério de Souza também negociava cargos no governo. Esta é a primeira vez que Valério foi citado como intermediador de cargos no governo.
"Nunca recebi do senhor Marcos Valério qualquer numerário ou recursos financeiros, limitando-se o relacionamento ao fato de que o mesmo fazia parte do grupo do PT, que exercia efetiva influência político-administrativa junto ao governo federal", disse Borba na nota.
O líder divulgou a nota para rebater as declarações de Fernanda Karina Somaggio, que afirmou no último domingo, em entrevista ao "Fantástico" que Valério e Borba mantinham contatos freqüentes. "O meu relacionamento com líderes do PT, integrantes de sua Executiva Nacional e o sr. Marcos Valério sempre foi delimitado pela tratativa da ocupação de cargos", afirmou.
A declaração torna ainda mais delicada a situação do PT e de Valério, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do "mensalão", e do deputado José Dirceu (PT-SP), que responsável pela aprovação das contratações à época em que era titular da Casa Civil .
Ainda na nota, Borba afirma que não era líder de seu partido em dezembro de 2003 --ocasião em que ele teria ido ao Banco Rural --nem exercia qualquer cargo de coordenação partidária. 'É possível que tenha na referida data estado na agência do Banco Rural para atender pagamento ou efetuar operação bancária de natureza particular, já que freqüentava o prédio do Brasília Shopping, para realizar exames laboratoriais e também visitar escritório de pessoa da minha relação de amizade", argumentou.
O deputado também justificou suas negociações para a ocupação de cargos de confiança no governo, afirmando que o que fez o mesmo que todos os líderes partidários. "O que discuti com dirigentes do PT e o senhor Marcos Valério é o que lideranças partidárias discutem hoje e sempre discutiram em todos os governos, a nomeação de seus partidários para cargos na administração."
Ainda de acordo com o líder, o único sucesso nessas negociações foi a indicação para a presidência dos Correios, feita pelo deputado Michel Temer (SP), presidente do PMDB.
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Líder do PMDB diz que Valério também negociava cargos no governo
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da Folha Online, em Brasília
O líder do PMDB na Câmara, deputado José Borba (PR), acusado de envolvimento no "mensalão" divulgou nota afirmando que o publicitário Marcos Valério de Souza também negociava cargos no governo. Esta é a primeira vez que Valério foi citado como intermediador de cargos no governo.
"Nunca recebi do senhor Marcos Valério qualquer numerário ou recursos financeiros, limitando-se o relacionamento ao fato de que o mesmo fazia parte do grupo do PT, que exercia efetiva influência político-administrativa junto ao governo federal", disse Borba na nota.
Sérgio Lima/FI |
O líder do PMDB na Câmara, deputado José Borba (PR) |
A declaração torna ainda mais delicada a situação do PT e de Valério, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do "mensalão", e do deputado José Dirceu (PT-SP), que responsável pela aprovação das contratações à época em que era titular da Casa Civil .
Ainda na nota, Borba afirma que não era líder de seu partido em dezembro de 2003 --ocasião em que ele teria ido ao Banco Rural --nem exercia qualquer cargo de coordenação partidária. 'É possível que tenha na referida data estado na agência do Banco Rural para atender pagamento ou efetuar operação bancária de natureza particular, já que freqüentava o prédio do Brasília Shopping, para realizar exames laboratoriais e também visitar escritório de pessoa da minha relação de amizade", argumentou.
O deputado também justificou suas negociações para a ocupação de cargos de confiança no governo, afirmando que o que fez o mesmo que todos os líderes partidários. "O que discuti com dirigentes do PT e o senhor Marcos Valério é o que lideranças partidárias discutem hoje e sempre discutiram em todos os governos, a nomeação de seus partidários para cargos na administração."
Ainda de acordo com o líder, o único sucesso nessas negociações foi a indicação para a presidência dos Correios, feita pelo deputado Michel Temer (SP), presidente do PMDB.
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