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05/07/2005
-
22h50
da Folha Online
O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou nesta terça-feira que a Polícia Federal poderá convocar dirigentes do PT para serem ouvidos sobre o suposto esquema de pagamento de mesadas a deputados da base aliada em troca de apoio político --o "mensalão". "Todo mundo tem que ser ouvido, inclusive os dirigentes do PT que têm sido mencionados. A Polícia Federal vai ouvi-los".
Ao denunciar o "mensalão", o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) citou o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, e o tesoureiro Delúbio Soares como os principais operadores do esquema no partido. Os dois negaram as acusações e pediram licença de seus cargos.
"A Polícia Federal não persegue os inimigos e não protege os amigos. Esperamos que não haja linchamentos, que as provas sejam suficientes para suportar as condenações, sejam elas judiciais ou políticas", comentou o ministro. "A crise vai se resolver, mas vai se resolver sem impunidade, ao contrário de outras crises, punindo quem precisa ser punido, quem tenha culpa absolutamente estabelecida", acrescentou.
Bastos reafirmou que o governo está tomando medidas para apurar as acusações de corrupção desde o início das denúncias: "O governo está respondendo a todas as acusações com ações. Desde o primeiro dia foram afastadas pessoas em relação a quem havia suspeitas. "Foram determinadas investigações pelo presidente da República. Essas investigações estão sendo feitas com força, com vigor."
O ministro lembrou que as diferentes instituições têm trabalhado em conjunto nas apurações: "A Polícia Federal colabora com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. A PF investiga e colabora com o Ministério Público Federal. Então está se fazendo o que se deve fazer numa sociedade democrática onde as instituições funcionam".
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o ministro Márcio Thomaz Bastos
Leia a cobertura completa sobre o caso da mesada no Congresso
Thomaz Bastos diz que PF vai ouvir dirigentes do PT
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O ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, afirmou nesta terça-feira que a Polícia Federal poderá convocar dirigentes do PT para serem ouvidos sobre o suposto esquema de pagamento de mesadas a deputados da base aliada em troca de apoio político --o "mensalão". "Todo mundo tem que ser ouvido, inclusive os dirigentes do PT que têm sido mencionados. A Polícia Federal vai ouvi-los".
Ao denunciar o "mensalão", o deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) citou o secretário-geral do PT, Sílvio Pereira, e o tesoureiro Delúbio Soares como os principais operadores do esquema no partido. Os dois negaram as acusações e pediram licença de seus cargos.
"A Polícia Federal não persegue os inimigos e não protege os amigos. Esperamos que não haja linchamentos, que as provas sejam suficientes para suportar as condenações, sejam elas judiciais ou políticas", comentou o ministro. "A crise vai se resolver, mas vai se resolver sem impunidade, ao contrário de outras crises, punindo quem precisa ser punido, quem tenha culpa absolutamente estabelecida", acrescentou.
Bastos reafirmou que o governo está tomando medidas para apurar as acusações de corrupção desde o início das denúncias: "O governo está respondendo a todas as acusações com ações. Desde o primeiro dia foram afastadas pessoas em relação a quem havia suspeitas. "Foram determinadas investigações pelo presidente da República. Essas investigações estão sendo feitas com força, com vigor."
O ministro lembrou que as diferentes instituições têm trabalhado em conjunto nas apurações: "A Polícia Federal colabora com a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito. A PF investiga e colabora com o Ministério Público Federal. Então está se fazendo o que se deve fazer numa sociedade democrática onde as instituições funcionam".
Com Agência Brasil
Especial
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