Publicidade
Publicidade
06/07/2005
-
10h37
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza rebateu hoje, em depoimento à CPI mista dos Correios, as acusações de superfaturamento no contrato de suas empresas com os Correios. Ele confirmou que faturava R$ 28 milhões, mas que, com esse dinheiro, ainda pagava fornecedores e a veiculação do material na imprensa.
"[Com esse dinheiro] Paguei a Globo, a Veja e a IstoÉ. Se tivesse esse superfaturamento, os veículos estariam mancomunados comigo. Ao contrário, eu paguei tudo. As contas dos Correios não têm tecnicamente possibilidade de superfaturamento."
Marcos Valério negou também que tenha tido facilidade para ganhar as licitações nos Correios. "Refuto qualquer insinuação de que houve facilidade para a SMPB ganhar. Foi uma licitação técnica."
O publicitário ainda fez um desafio para quem conseguir provar alguma irregularidade em seus contratos com os Correios. "Eu abro as contas dos Correios a quem quiser. Não tenho nada a esconder."
Saques
O publicitário aproveitou o habeas corpus preventivo que obteve no STF (Supremo Tribunal Federal) para negar-se a detalhar os investimentos que fez com os recursos sacados por suas empresas nas agências do Banco Rural e do Banco do Brasil. A decisão do STF garante a liberdade do publicitário durante seu depoimento à CPI mista dos Correios.
Relatório da Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) aponta que as empresas SMPB e DNA sacaram R$ 20,9 milhões desde de julho de 2003. Valério apenas explicou que parte do dinheiro pode ter sido usada para pagar fornecedores. A outra parte do dinheiro, que ele já declarou à Polícia Federal que foi usada para investimentos, ele disse que falará no "foro adequado". O publicitário novamente negou que tenha usado dinheiro para comprar gado, mesma declaração que já havia feito à PF.
Leia mais
Valério e sócios movimentaram R$ 836 milhões
PFL tenta cassar habeas corpus preventivo concedido pelo STF a Valério
Acusado de participar do "mensalão", José Borba deixa liderança do PMDB
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Marcos Valério
Leia a cobertura completa sobre a CPI dos Correios
Valério nega superfaturamento no contrato de suas empresas com os Correios
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza rebateu hoje, em depoimento à CPI mista dos Correios, as acusações de superfaturamento no contrato de suas empresas com os Correios. Ele confirmou que faturava R$ 28 milhões, mas que, com esse dinheiro, ainda pagava fornecedores e a veiculação do material na imprensa.
"[Com esse dinheiro] Paguei a Globo, a Veja e a IstoÉ. Se tivesse esse superfaturamento, os veículos estariam mancomunados comigo. Ao contrário, eu paguei tudo. As contas dos Correios não têm tecnicamente possibilidade de superfaturamento."
Marcos Valério negou também que tenha tido facilidade para ganhar as licitações nos Correios. "Refuto qualquer insinuação de que houve facilidade para a SMPB ganhar. Foi uma licitação técnica."
O publicitário ainda fez um desafio para quem conseguir provar alguma irregularidade em seus contratos com os Correios. "Eu abro as contas dos Correios a quem quiser. Não tenho nada a esconder."
Saques
O publicitário aproveitou o habeas corpus preventivo que obteve no STF (Supremo Tribunal Federal) para negar-se a detalhar os investimentos que fez com os recursos sacados por suas empresas nas agências do Banco Rural e do Banco do Brasil. A decisão do STF garante a liberdade do publicitário durante seu depoimento à CPI mista dos Correios.
Relatório da Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) aponta que as empresas SMPB e DNA sacaram R$ 20,9 milhões desde de julho de 2003. Valério apenas explicou que parte do dinheiro pode ter sido usada para pagar fornecedores. A outra parte do dinheiro, que ele já declarou à Polícia Federal que foi usada para investimentos, ele disse que falará no "foro adequado". O publicitário novamente negou que tenha usado dinheiro para comprar gado, mesma declaração que já havia feito à PF.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice