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07/07/2005 - 07h37

Fernanda Karina depõe na CPI dos Correios

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da Folha Online

A ex-secretária Fernanda Karina Somaggio, 32, depõe nesta quinta-feira à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios. Seu depoimento, previsto para ontem, foi atrasado com a ampliação do tempo destinado a seu ex-patrão, o empresário Marcos Valério de Souza, que respondeu a perguntas de parlamentares por mais de 12 horas.

Antes do depoimento de Somaggio, previsto para as 11h, os membros da comissão devem votar requerimentos para convocação de novos depoentes, a exemplo do presidente nacional do PT, José Genoino.

Sérgio Lima/FI
Fernanda Karina Somaggio
Fernanda Karina Somaggio
Também está em votação o pedido da deputada Ideli Salvatti (PT-SC) para que o colega Roberto Jefferson (PTB-RJ) seja convocado a dar explicações sobre sua declaração de que alguns membros da CPI recebem pagamentos do governo.

Karina Somaggio é, após Jefferson (PTB-RJ), a principal fonte de acusações contra Valério, apontado como um dos operadores do "mensalão", um suposto esquema de pagamentos feitos pelo governo a parlamentares da base aliada, sobre o qual ainda não se apresentou provas concretas.

A ex-secretária, primeiro em entrevistas à imprensa e depois em depoimentos ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados, afirmou que havia um amplo trânsito de "malas de dinheiro" na agência de publicidade onde trabalhou entre 2003 e 2004 e que seu ex-patrão mantinha freqüentes contatos com parlamentares de Brasília bem como o secretário de Finanças do PT, Delúbio Soares.

As investigações de órgãos federais, como o Coaf (Conselho de Controle de Atividades financeiras), órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, apontaram que o empresário ordenou saques milionários em dinheiro vivo em períodos que coincidiam com viagens a Brasília.

Além da movimentação financeira de seu ex-patrão, a ex-secretária também pode ser inquirida sobre sua mais recente declaração: a de que Valério mantinha contatos freqüentes com o ex-líder do PMDB na Câmara, José Borba (PR). Mais tarde, Borba foi pressionado por seu partido para se afastar da liderança.

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