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09/07/2005
-
13h09
TATHIANA BARBAR
da Folha Online
José Genoino renunciou neste sábado ao cargo de presidente nacional do PT antes mesmo da decisão do Diretório Nacional, que está reunido em São Paulo para definir a recomposição da Executiva Nacional. "Eu considero que não deveria continuar presidindo o PT. Faço isso com sentimento de dever cumprido", afirmou.
Genoino tomou a decisão após uma série de escândalos envolvendo o nome do partido. A crise culminou ontem com a prisão do assessor parlamentar de seu irmão José Nobre Guimarães (PT), que tentava embarcar no aeroporto de Congonhas com R$ 200 mil em uma valise e US$ 100 mil presos ao corpo, na cueca.
José Adalberto Vieira da Silva, 39, explicou à Polícia Federal que o dinheiro era pagamento de verduras que havia vendido na Ceagesp (Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais do Estado de São Paulo).
O assessor petista foi preso no mesmo dia em que se discutiu, em reunião do Campo Majoritário do PT em São Paulo, o futuro de José Genoino na presidência do partido.
Genoino disse que só a partir do próximo mês terá que "cuidar da sua sobrevivência como cidadão".
Denúncias
Após as denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que congressistas aliados recebiam o que chamou de um "mensalão" do PT em troca de apoio a projetos do Executivo, o tesoureiro do partido, Delúbio Soares, e o secretário-geral, Silvio Pereira, já tinham pedido afastamento da legenda.
"Nós do PT não praticamos irregularidades. O PT não compra nem paga deputados. A divisão no partido é só de idéias. Não é entre bons e maus", disse Genoino ao renunciar.
Silvio Pereira foi acusado de intermediar a negociação de cargos no governo para viabilizar o suposto esquema do "mensalão". Já o tesoureiro do PT é amigo do publicitário Marcos Valério --suposto operador do "mensalão"-- e apontado por Jefferson como o articulador do esquema.
Os substitutos de José Genoino, do tesoureiro e do secretário-geral do PT devem ser definidos neste fim de semana.
Colaborou EMILIA BERTOLLI, da Folha Online
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da Folha Online
José Genoino renunciou neste sábado ao cargo de presidente nacional do PT antes mesmo da decisão do Diretório Nacional, que está reunido em São Paulo para definir a recomposição da Executiva Nacional. "Eu considero que não deveria continuar presidindo o PT. Faço isso com sentimento de dever cumprido", afirmou.
Genoino tomou a decisão após uma série de escândalos envolvendo o nome do partido. A crise culminou ontem com a prisão do assessor parlamentar de seu irmão José Nobre Guimarães (PT), que tentava embarcar no aeroporto de Congonhas com R$ 200 mil em uma valise e US$ 100 mil presos ao corpo, na cueca.
Antônio Gaudério/FI |
José Genoino deixa presidência do PT |
O assessor petista foi preso no mesmo dia em que se discutiu, em reunião do Campo Majoritário do PT em São Paulo, o futuro de José Genoino na presidência do partido.
Genoino disse que só a partir do próximo mês terá que "cuidar da sua sobrevivência como cidadão".
Denúncias
Após as denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que congressistas aliados recebiam o que chamou de um "mensalão" do PT em troca de apoio a projetos do Executivo, o tesoureiro do partido, Delúbio Soares, e o secretário-geral, Silvio Pereira, já tinham pedido afastamento da legenda.
"Nós do PT não praticamos irregularidades. O PT não compra nem paga deputados. A divisão no partido é só de idéias. Não é entre bons e maus", disse Genoino ao renunciar.
Silvio Pereira foi acusado de intermediar a negociação de cargos no governo para viabilizar o suposto esquema do "mensalão". Já o tesoureiro do PT é amigo do publicitário Marcos Valério --suposto operador do "mensalão"-- e apontado por Jefferson como o articulador do esquema.
Os substitutos de José Genoino, do tesoureiro e do secretário-geral do PT devem ser definidos neste fim de semana.
Colaborou EMILIA BERTOLLI, da Folha Online
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