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12/07/2005
-
10h14
ROSE ANE SILVEIRA
da Follha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer definir até o final da tarde desta terça-feira os nomes dos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do "mensalão".
Renan se reunirá hoje à tarde com todas as lideranças partidárias da Câmara e do Senado e, segundo sua assessoria, espera que os nomes dos integrantes da CPI já estejam definidos. Caso falte alguma das 34 indicações, Renan deve ele mesmo designar os integrantes.
A CPI do "mensalão" foi criada na semana passada, quando foi lido o seu requerimento de criação durante sessão conjunta do Congresso. A Comissão se destina a investigar o suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base, o chamado "mensalão".
Devido a um acordo lideranças, a CPI vai investigar ainda as denúncias de compra de votos no período do governo Fernando Henrique Cardoso, mais precisamente para a aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que permitiu a reeleição em cargos no Executivo.
Na última sexta-feira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) propôs que os trabalhos das CPIs do Congresso que investigam denúncias de corrupção fossem fundidos em uma só Comissão de Inquérito.
Nesta segunda-feira, ao chegar ao Congresso, Renan afirmou sempre ter sido favorável a que todas as denúncias fossem investigadas em conjunto, mas afirmou que a proposta não foi aceita antes e que não sabe se é possível unir as investigações agora.
"Não sei se, regimentalmente, a essa altura, dá para reunir todas as CPIs em apenas uma. Mas, o que a maioria quiser fazer para ajudar na investigação nós faremos, o Congresso fará, a sociedade quer isso."
Renan afirmou que foi a oposição que não quis unir as investigações. "Talvez fosse o caso de nós aguardarmos com relação à possibilidade de criar mais uma ou duas CPIs, mas a oposição não aceitou."
A declaração do presidente do Senado foi rebatida pelos líderes da oposição no Congresso, que lembraram que foi a base governista que entrou com recurso à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para limitar a linha de atuação da CPI dos Correios.
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Calheiros quer decidir nomes da CPI do "mensalão" nesta terça-feira
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da Follha Online, em Brasília
O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), quer definir até o final da tarde desta terça-feira os nomes dos integrantes da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista do "mensalão".
Renan se reunirá hoje à tarde com todas as lideranças partidárias da Câmara e do Senado e, segundo sua assessoria, espera que os nomes dos integrantes da CPI já estejam definidos. Caso falte alguma das 34 indicações, Renan deve ele mesmo designar os integrantes.
A CPI do "mensalão" foi criada na semana passada, quando foi lido o seu requerimento de criação durante sessão conjunta do Congresso. A Comissão se destina a investigar o suposto esquema de pagamento de mesada a deputados da base, o chamado "mensalão".
Devido a um acordo lideranças, a CPI vai investigar ainda as denúncias de compra de votos no período do governo Fernando Henrique Cardoso, mais precisamente para a aprovação da PEC (proposta de emenda constitucional) que permitiu a reeleição em cargos no Executivo.
Na última sexta-feira, o senador Pedro Simon (PMDB-RS) propôs que os trabalhos das CPIs do Congresso que investigam denúncias de corrupção fossem fundidos em uma só Comissão de Inquérito.
Nesta segunda-feira, ao chegar ao Congresso, Renan afirmou sempre ter sido favorável a que todas as denúncias fossem investigadas em conjunto, mas afirmou que a proposta não foi aceita antes e que não sabe se é possível unir as investigações agora.
"Não sei se, regimentalmente, a essa altura, dá para reunir todas as CPIs em apenas uma. Mas, o que a maioria quiser fazer para ajudar na investigação nós faremos, o Congresso fará, a sociedade quer isso."
Renan afirmou que foi a oposição que não quis unir as investigações. "Talvez fosse o caso de nós aguardarmos com relação à possibilidade de criar mais uma ou duas CPIs, mas a oposição não aceitou."
A declaração do presidente do Senado foi rebatida pelos líderes da oposição no Congresso, que lembraram que foi a base governista que entrou com recurso à CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara para limitar a linha de atuação da CPI dos Correios.
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