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13/07/2005
-
09h34
SILVANA ARANTES
da Folha de S.Paulo
Amigo e ex-assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Frei Betto criticou o governo e o ministro Antonio Palocci (Fazenda) e viu ponto positivo "no período de denúncia generalizada de corrupção" em entrevista a um site francês de divulgação do Ano do Brasil na França.
Ele disse que "o governo é mais sensível à lógica do mercado do que à elaboração de um projeto nacional" e que "adota uma política ortodoxa neoliberal, de continuidade do governo anterior".
As afirmações foram feitas ao "Autres Brésils" (Outros Brasis): www.autresbresils.net. Frei Betto, frade dominicano e escritor, foi convidado a participar de debate sobre direitos humanos e os desafios do governo Lula no plano social, ocorrido no último domingo na capital francesa.
Ao comentar a nomeação da ministra Dilma Rousseff para a Casa Civil, ele elogiou sua "sensibilidade às questões de política social" e disse que "há grandes tensões dentro do governo para que haja mudanças".
O dominicano afirmou que "quem tem de decidir as orientações [do governo federal] é Lula, não a ortodoxia neoliberal do ministro Antonio Palocci". A atual política econômica "não permite a redução das desigualdades", segundo o religioso.
As denúncias de corrupção na administração federal, para Frei Betto, levarão "as instituições democráticas, sobretudo o poder legislativo, a averiguar com rigor, apesar da irresponsabilidade dos que denunciam a esmo".
O religioso afirmou que deixou o governo porque queria "reencontrar a liberdade de pensar". "Eu desaprovava a política econômica e compartilhava as críticas que a denunciavam, sem poder exprimir isso publicamente. Preferi voltar à "vida civil"."
Frei Betto disse também que "apesar dos limites de seu governo", votaria em Lula para a Presidência em 2006. "Penso que o Brasil é melhor com ele do que sem ele."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Frei Betto
Na França, Frei Betto critica o amigo Lula
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da Folha de S.Paulo
Amigo e ex-assessor especial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Frei Betto criticou o governo e o ministro Antonio Palocci (Fazenda) e viu ponto positivo "no período de denúncia generalizada de corrupção" em entrevista a um site francês de divulgação do Ano do Brasil na França.
Ele disse que "o governo é mais sensível à lógica do mercado do que à elaboração de um projeto nacional" e que "adota uma política ortodoxa neoliberal, de continuidade do governo anterior".
As afirmações foram feitas ao "Autres Brésils" (Outros Brasis): www.autresbresils.net. Frei Betto, frade dominicano e escritor, foi convidado a participar de debate sobre direitos humanos e os desafios do governo Lula no plano social, ocorrido no último domingo na capital francesa.
Ao comentar a nomeação da ministra Dilma Rousseff para a Casa Civil, ele elogiou sua "sensibilidade às questões de política social" e disse que "há grandes tensões dentro do governo para que haja mudanças".
O dominicano afirmou que "quem tem de decidir as orientações [do governo federal] é Lula, não a ortodoxia neoliberal do ministro Antonio Palocci". A atual política econômica "não permite a redução das desigualdades", segundo o religioso.
As denúncias de corrupção na administração federal, para Frei Betto, levarão "as instituições democráticas, sobretudo o poder legislativo, a averiguar com rigor, apesar da irresponsabilidade dos que denunciam a esmo".
O religioso afirmou que deixou o governo porque queria "reencontrar a liberdade de pensar". "Eu desaprovava a política econômica e compartilhava as críticas que a denunciavam, sem poder exprimir isso publicamente. Preferi voltar à "vida civil"."
Frei Betto disse também que "apesar dos limites de seu governo", votaria em Lula para a Presidência em 2006. "Penso que o Brasil é melhor com ele do que sem ele."
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