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18/07/2005
-
06h40
da Folha Online
Para conseguir um empréstimo de R$ 15,9 milhões do BMG (Banco de Minas Gerais), o empresário Marcos Valério, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do suposto esquema do "mensalão", apresentou como garantia um recém-fechado contrato com os Correios. O destino do dinheiro era o PT, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pela Folha de S.Paulo.
Valério teria pedido o empréstimo para repassar o dinheiro ao PT, em acordo com o então tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Na semana passada, em depoimentos, tanto Valério como Delúbio confirmaram que essa era uma forma de caixa dois do PT.
O empréstimo foi concedido pelo BMG à Graffiti Participações em 27 de janeiro de 2004. No mesmo dia, o dinheiro entrou e saiu da conta da Graffiti no BMG para o Banco Rural, que é apontado por Jefferson como o banco onde os saques do suposto "mensalão" eram feitos.
Como garantia para o empréstimo, Valério apresentou o contrato que os Correios haviam fechado, dois meses antes, com a SMPB Comunicação, da qual é sócio.
O publicitário mineiro figurou como sócio da Graffiti por pouco mais de sete meses, alguns anos antes da data de liberação do empréstimo do BMG. A maioria do capital pertence a sua mulher, Renilda. A Graffiti detém participação da DNA Propaganda, a outra agência de publicidade de Valério, e funciona no mesmo endereço da SMPB.
A reportagem informa também que o empréstimo ainda não foi pago. Segundo informações sigilosas analisadas pela CPI dos Correios, a dívida já teria alcançado R$ 21 milhões.
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Entenda o "mensalão"
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Especial
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Leia a cobertura completa sobre o "mensalão"
Contrato com os Correios garantiu crédito em empréstimo a Valério
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Para conseguir um empréstimo de R$ 15,9 milhões do BMG (Banco de Minas Gerais), o empresário Marcos Valério, apontado pelo deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) como operador do suposto esquema do "mensalão", apresentou como garantia um recém-fechado contrato com os Correios. O destino do dinheiro era o PT, de acordo com reportagem publicada nesta segunda-feira pela Folha de S.Paulo.
Valério teria pedido o empréstimo para repassar o dinheiro ao PT, em acordo com o então tesoureiro do partido, Delúbio Soares. Na semana passada, em depoimentos, tanto Valério como Delúbio confirmaram que essa era uma forma de caixa dois do PT.
O empréstimo foi concedido pelo BMG à Graffiti Participações em 27 de janeiro de 2004. No mesmo dia, o dinheiro entrou e saiu da conta da Graffiti no BMG para o Banco Rural, que é apontado por Jefferson como o banco onde os saques do suposto "mensalão" eram feitos.
Como garantia para o empréstimo, Valério apresentou o contrato que os Correios haviam fechado, dois meses antes, com a SMPB Comunicação, da qual é sócio.
O publicitário mineiro figurou como sócio da Graffiti por pouco mais de sete meses, alguns anos antes da data de liberação do empréstimo do BMG. A maioria do capital pertence a sua mulher, Renilda. A Graffiti detém participação da DNA Propaganda, a outra agência de publicidade de Valério, e funciona no mesmo endereço da SMPB.
A reportagem informa também que o empréstimo ainda não foi pago. Segundo informações sigilosas analisadas pela CPI dos Correios, a dívida já teria alcançado R$ 21 milhões.
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