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19/07/2005 - 20h16

CPI dos Bingos convoca Waldomiro e presidente da Caixa para depor

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

A CPI dos Bingos marcou para o próximo dia 11 de agosto o depoimento do ex-assessor da Casa Civil da Presidência da República. Waldomiro Diniz foi flagrado em uma fita gravada pelo empresário do ramo de jogos, Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, pedindo propina para bancar campanhas eleitorais do PT.

Além de Waldomiro, mais 13 pessoas vão depor na CPI a partir da primeira semana de agosto, entre eles o presidente da Caixa Econômica Federal, Jorge Matoso. Segundo o presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), na próxima semana a comissão dedicará os trabalhos apenas à análise de documentos e não há depoimentos previstos.

A CPI dos Bingos aprovou nesta terça-feira quebra dos sigilos bancário, fiscal e telefônico de oito pessoas. São elas: Rogério Tadeu Barutti, acusado de intermediar o contrato entre a CEF e a Gtech é ex-assessor da prefeitura de Ribeirão Preto na gestão do ex-prefeito e atual ministro da Fazenda, Antonio Palocci; Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, que sofreu tentativa de extorsão por parte de Waldomiro Diniz; Ralf Barquete Santos, já falecido, ex-secretário de Fazenda de Ribeirão Preto na gestão Palocci.

Também foram quebrados os sigilos de Marcelo José Rovai, então diretor de marketing da Gtech; Enrico Giannelli, advogado da Gtech; Denilvaldo Henrique Almeida, advogado e membro do PT, acusado de participar das negociações entre o governo e a Gtech; Elsa Gomes Buratti, esposa de Rogério Tadeu e Antônio Carlos Lira da Rocha, ex-presidente da Gtech Brasil.

Calendário

Para garantir que os documentos pedidos referentes às quebras de sigilo sejam enviados rapidamente à CPI, Efraim Morais informou que vai pessoalmente procurar amanhã o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para pedir prioridade para os pedidos da CPI.

"Queremos evitar o que aconteceu com a CPI dos Correios, na qual os documentos pedidos aos bancos demoraram a ser enviados." Para a primeira semana de agosto Morais confirmou três dias de depoimentos.

No dia dois serão ouvidos Luís Eduardo Soares, ex-secretário nacional de Segurança Pública. No dia três estão previstos os depoimentos de Antônio Carlos Lira Rocha, Marcelo Rovai e Enrico Giannelli. Para o dia quatro estão previstos os depoimentos do jornalista Mino Pedrosa, que foi assessor de Carlinhos Cachoeira; Messias Ribeiro, também assessor de Cachoeira e Carlos Martins, sócio de Messias.

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