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21/07/2005
-
21h05
FABIANA FUTEMA
da Folha Online
O deputado Roberto Brant (PFL-MG) confirmou à Folha Online que recebeu R$ 102,8 mil em doação da Usiminas, por meio da agência SMPB, do publicitário Marcos Valério de Souza, para sua campanha à prefeitura de Belo Horizonte em agosto de 2004.
Segundo Brant, que foi ministro da Previdência entre 2001 e 2002 (governo Fernando Henrique Cardoso), a própria Usiminas pediu para sua equipe de campanha procurar a SMPB, que à época trabalhava para a siderúrgica. A doação seria de R$ 150 mil, mas o deputado só recebeu R$ 102,8 mil porque a agência descontou uma parcela de R$ 47,2 mil referente à comissão e a encargos fiscais.
Conforme informou a Folha na edição desta quinta, o dinheiro foi identificado como um saque em espécie, a partir de dados do Banco Rural obtidos por meio da quebra do sigilo bancário das empresas de Valério. O saque foi feito por Nestor Francisco de Oliveira, assessor do deputado.
É a primeira vez que um congressista da oposição assume ter recebido dinheiro de uma empresa privada por meio de agências de publicidade de Marcos Valério.
Procurada pela Folha Online, a Usiminas informou que ainda não tem uma posição sobre o assunto.
"Naquela época a SMPB era uma agência idônea. Era a agência da Usiminas", disse Brant. O deputado negou qualquer relação de proximidade com Valério. "Mal conheço essa pessoa", disse.
Não-contabilização
Brant disse que a doação da Usiminas não foi declarada para a Justiça Eleitoral devido à falta de comprovantes. "As doações precisam ser formalizadas. Eu precisava de um recibo da Usiminas para contabilizar a entrada do dinheiro", disse.
Ele afirmou que, como não houve recibo, não teve como declarar a doação da siderúrgica. Brant afirmou ainda que irá regularizar essa doação "não-contabilizada" nos próximos dias para a Justiça Eleitoral.
"Não tenho nada a esconder. Já confirmei a doação", disse Brant.
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Deputado pefelista confirma que recebeu dinheiro da Usiminas via Valério
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da Folha Online
O deputado Roberto Brant (PFL-MG) confirmou à Folha Online que recebeu R$ 102,8 mil em doação da Usiminas, por meio da agência SMPB, do publicitário Marcos Valério de Souza, para sua campanha à prefeitura de Belo Horizonte em agosto de 2004.
Segundo Brant, que foi ministro da Previdência entre 2001 e 2002 (governo Fernando Henrique Cardoso), a própria Usiminas pediu para sua equipe de campanha procurar a SMPB, que à época trabalhava para a siderúrgica. A doação seria de R$ 150 mil, mas o deputado só recebeu R$ 102,8 mil porque a agência descontou uma parcela de R$ 47,2 mil referente à comissão e a encargos fiscais.
Roberto Jayme/FI |
Roberto Brant, que confirmou doação da Usiminas |
É a primeira vez que um congressista da oposição assume ter recebido dinheiro de uma empresa privada por meio de agências de publicidade de Marcos Valério.
Procurada pela Folha Online, a Usiminas informou que ainda não tem uma posição sobre o assunto.
"Naquela época a SMPB era uma agência idônea. Era a agência da Usiminas", disse Brant. O deputado negou qualquer relação de proximidade com Valério. "Mal conheço essa pessoa", disse.
Não-contabilização
Brant disse que a doação da Usiminas não foi declarada para a Justiça Eleitoral devido à falta de comprovantes. "As doações precisam ser formalizadas. Eu precisava de um recibo da Usiminas para contabilizar a entrada do dinheiro", disse.
Ele afirmou que, como não houve recibo, não teve como declarar a doação da siderúrgica. Brant afirmou ainda que irá regularizar essa doação "não-contabilizada" nos próximos dias para a Justiça Eleitoral.
"Não tenho nada a esconder. Já confirmei a doação", disse Brant.
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