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22/07/2005
-
14h39
da Folha Online
O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, é um "homem da máquina" de seu partido, presente desde a fundação. É sociólogo, casado e pai de uma filha. Foi por duas vezes secretário da organização, antes de assumir o cargo de secretário-geral, sendo "o braço-direito" do ex-ministro José Dirceu nas ligações entre governo e partido. Ele também integrou a coordenação das últimas campanhas presidenciais do partido e participou da elaboração do estatuto do PT.
O nome de Pereira surgiu para a crise política a partir das denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ)s. Jefferson acusou de negociar nomeações de cargos em estatais. Mais tarde, o ex-presidente nacional do partido, José Genoino, afirmou em depoimento à Corregedoria da Câmara que "Silvio Pereira representava o PT nas reivindicações que apresentava ao governo e a representação dos companheiros do PT na administração federal" e que utilizava uma sala da Casa Civil para as negociações.
O agravamento da crise o forçou a pedir o afastamento de suas funções, no último dia 4 deste mês. Em seu depoimento à CPI dos Correios, negou praticamente todas as acusações que pesavam sobre ele, entre elas, que nomeou diretores para as estatais ou que sequer conhecesse os detalhes dos empréstimos entre o publicitário de Marcos Valério Fernandes de Souza e o seu partido.
Embora ainda contasse com um apoio relativo do chamado "Campo Majoritário", a facção predominante do PT, a "Esquerda" da sigla já pedia, no mínimo, sua suspensão após as últimas revelações de uma suposta intermediação em negócios públicos.
A "pá de cal" em sua posição no PT foi a reportagem do "Jornal Nacional", onde se mostra que Pereira recebeu um carro de R$ 70 mil de um executivo da empresa GDK, que ganhou uma concorrência na Petrobras.
Sobre o presente, Pereira afirmou: "Nada ofereci ou me foi pedido em troca, minha consciência está tranqüila. Tenho clareza, no entanto, que falhei com minhas obrigações partidárias ao aceitar esta situação".
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Silvio Pereira
Leia a cobertura completa sobre o "mensalão"
Saiba mais sobre Silvio Pereira, ex-secretário-geral do PT
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O ex-secretário-geral do PT, Silvio Pereira, é um "homem da máquina" de seu partido, presente desde a fundação. É sociólogo, casado e pai de uma filha. Foi por duas vezes secretário da organização, antes de assumir o cargo de secretário-geral, sendo "o braço-direito" do ex-ministro José Dirceu nas ligações entre governo e partido. Ele também integrou a coordenação das últimas campanhas presidenciais do partido e participou da elaboração do estatuto do PT.
O nome de Pereira surgiu para a crise política a partir das denúncias do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ)s. Jefferson acusou de negociar nomeações de cargos em estatais. Mais tarde, o ex-presidente nacional do partido, José Genoino, afirmou em depoimento à Corregedoria da Câmara que "Silvio Pereira representava o PT nas reivindicações que apresentava ao governo e a representação dos companheiros do PT na administração federal" e que utilizava uma sala da Casa Civil para as negociações.
O agravamento da crise o forçou a pedir o afastamento de suas funções, no último dia 4 deste mês. Em seu depoimento à CPI dos Correios, negou praticamente todas as acusações que pesavam sobre ele, entre elas, que nomeou diretores para as estatais ou que sequer conhecesse os detalhes dos empréstimos entre o publicitário de Marcos Valério Fernandes de Souza e o seu partido.
Embora ainda contasse com um apoio relativo do chamado "Campo Majoritário", a facção predominante do PT, a "Esquerda" da sigla já pedia, no mínimo, sua suspensão após as últimas revelações de uma suposta intermediação em negócios públicos.
A "pá de cal" em sua posição no PT foi a reportagem do "Jornal Nacional", onde se mostra que Pereira recebeu um carro de R$ 70 mil de um executivo da empresa GDK, que ganhou uma concorrência na Petrobras.
Sobre o presente, Pereira afirmou: "Nada ofereci ou me foi pedido em troca, minha consciência está tranqüila. Tenho clareza, no entanto, que falhei com minhas obrigações partidárias ao aceitar esta situação".
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