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25/07/2005
-
15h19
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), integrante da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, confirmou nesta segunda-feira que a comissão está analisando a denúncia de que agências do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza fizeram remessas de R$ 1.191.425,00 para o exterior, pela conta Lonton, uma subconta da Beacon Hill, de Nova York, utilizada por doleiros para lavagem de dinheiro.
Segundo Dias, já ficou comprovada a ligação de Marcos Valério com o doleiro Aroldo Bicalho, que acabou preso pela Polícia Federal na Operação Farol da Colina, na qual foram presos mais de 60 doleiros acusados de remessa ilegal de recurso para o exterior e lavagem de dinheiro. "Já está provado que ele [Valério] mandava dinheiro para o exterior. Vamos investigar agora se era lavagem de dinheiro", afirmou.
De acordo com a nova denúncia sob investigação da CPI dos Correios, Marcos Valério fez 50 remessas ao exterior, entre 1998 e 2001. O dinheiro saiu da DNA e da SMPB, agências de publicidade do empresário.
Os resumos de ordens de pagamento contidas no banco de dados da CPI do Banestado apontam as remessas de R$ 421.850,19 pela DNA e R$ 769.575,39 pela SMPB. Esses documentos foram enviados em agosto de 2003 pelo promotor distrital de Nova York Robert Morgenthal à CPI do Banestado, que investigou o esquema da Beacon Hill.
O senador tucano avalia que o Banco Rural pode estar por trás do envio ilegal de dinheiro para fora do Brasil. Alvaro Dias afirmou que "já passou da hora de a CPI fazer sindicâncias nas agências do Banco Rural". "Mesmo este banco, e o Banco do Brasil enviando todas as informações pedidas, eu não sou ingênuo de acreditar que a CPI vai conseguir ter tudo o que pediu. O Banco Rural, que se associa com um esquema de fraude deste, deve estar preparado para escamotear informações."
Com Folha de S.Paulo
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CPI dos Correios investiga remessas de Marcos Valério para o exterior
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da Folha Online, em Brasília
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR), integrante da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) mista dos Correios, confirmou nesta segunda-feira que a comissão está analisando a denúncia de que agências do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza fizeram remessas de R$ 1.191.425,00 para o exterior, pela conta Lonton, uma subconta da Beacon Hill, de Nova York, utilizada por doleiros para lavagem de dinheiro.
Segundo Dias, já ficou comprovada a ligação de Marcos Valério com o doleiro Aroldo Bicalho, que acabou preso pela Polícia Federal na Operação Farol da Colina, na qual foram presos mais de 60 doleiros acusados de remessa ilegal de recurso para o exterior e lavagem de dinheiro. "Já está provado que ele [Valério] mandava dinheiro para o exterior. Vamos investigar agora se era lavagem de dinheiro", afirmou.
De acordo com a nova denúncia sob investigação da CPI dos Correios, Marcos Valério fez 50 remessas ao exterior, entre 1998 e 2001. O dinheiro saiu da DNA e da SMPB, agências de publicidade do empresário.
Os resumos de ordens de pagamento contidas no banco de dados da CPI do Banestado apontam as remessas de R$ 421.850,19 pela DNA e R$ 769.575,39 pela SMPB. Esses documentos foram enviados em agosto de 2003 pelo promotor distrital de Nova York Robert Morgenthal à CPI do Banestado, que investigou o esquema da Beacon Hill.
O senador tucano avalia que o Banco Rural pode estar por trás do envio ilegal de dinheiro para fora do Brasil. Alvaro Dias afirmou que "já passou da hora de a CPI fazer sindicâncias nas agências do Banco Rural". "Mesmo este banco, e o Banco do Brasil enviando todas as informações pedidas, eu não sou ingênuo de acreditar que a CPI vai conseguir ter tudo o que pediu. O Banco Rural, que se associa com um esquema de fraude deste, deve estar preparado para escamotear informações."
Com Folha de S.Paulo
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