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26/07/2005 - 12h15

CPI pode convocar para depoimento presidente do PSDB

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FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília

Os integrantes da CPI dos Correios podem convocar o presidente do PSDB, senador Eduardo Azeredo (MG), para depor.

"Vamos analisar na bancada para termos uma decisão sobre a possível convocação de Azeredo", afirmou o deputado Maurício Rands (PT-PE).

Segundo ele, está provado que o esquema de Marcos Valério é uma continuidade do financiamento de campanha que veio do passado. O PT tem que fazer sua autocrítica, mas isso não impede que a sociedade saiba deste caso.

Rands disse ainda que, se necessário e a oposição quiser, eles poderão apoiar também a convocação do ex-presidente do PT, José Genoino.

Ontem, o relator da CPI do "Mensalão", deputado Ibrahim Abi-Ackel (PP-MG), atribuiu a Azeredo a responsabilidade pela transferência de R$ 150 mil da empresa SMPB de Marcos Valério para sua campanha em 1998.

De acordo com a revista "Época", Abi-Ackel aparece como destinatário de R$ 100 mil no orçamento das empresas. Em nota, o deputado nega conhecer o empresário e diz que o depósito foi efetuado pelo coordenador financeiro da campanha de Azeredo nas eleições de 1998.

Em resposta, Azeredo respondeu com outra nota. O presidente do PSDB diz que sua campanha teve a publicidade gerida pela agência Duda Mendonça e que as contas foram aprovadas pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) de Minas Gerais.

Um deputado do PFL já adiantou que o partido não sairá em defesa de Azeredo. Segundo esse deputado, quando Roberto Brant (PFL-MG) foi acusado os tucanos não saíram em sua defesa.

Já o deputado Gustavo Fruet (PSDB-PR) disse que "o PT vai ter que expiar suas culpas sem jogá-las para os outros". "O caso de Azeredo ocorreu em outro momento, é café requentado, é um ato restrito a ele, mas não há dificuldade de ouvi-lo. O que me preocupa é a possível observação do PT: 'pegamos eles, agora está um a um'."

"É bem provável que ele [Azeredo] tenha que depor lá na frente", acrescentou.

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