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27/07/2005
-
12h28
da Folha Online, em Brasília
O Banco Central e a CPI dos Correios irão iniciar eventuais mudanças para melhorar o controle das atividades do sistema financeiro, segundo nota conjunta divulgada hoje pelo presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles, e pelo presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS).
De acordo com o comunicado, o BC colocou à disposição da CPI uma equipe técnica para realizar 'estudos sobre eventuais mudanças institucionais visando o aperfeiçoamento do controle das atividades do sistema financeiro nacional'.
Em geral, apenas no final dos trabalhos é que uma comissão sugere mudanças e alterações no que foi investigado.
Meirelles e Delcídio conversaram sobre o assunto, por telefone, nos últimos dias para discutir o assunto.
Ainda de acordo com a nota, esse trabalho será feito de forma adicional ao já prestado hoje por técnicos do BC que foram cedidos à CPI dos Correios. O número de profissionais cedidos não foi informado.
Ontem, os parlamentares afirmaram que um levantamento feito por técnicos da CPI mostrou que documentos referentes aos saques feitos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural no total de R$ 11,8 milhões foram adulterados antes de chegarem ao Congresso Nacional.
Os membros da comissão desconfiam que foram arrancados da documentação encaminhada à CPI os papéis que apontariam os nomes dos reais beneficiários dos saques. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que teve acesso aos documentos, afirmou que os papéis têm a marca de grampos. Portanto, haveria papéis anexados aos enviados à CPI, mas que teriam sido deliberadamente retirados.
A mesma impressão teve o deputado Jorge Bittar (PT-RJ). "A identificação do sacador teria sido arrancada. Está absolutamente claro que houve manipulação das informações do Banco Rural", afirmou ontem.
Banco Rural afirmou que todas as informações solicitadas à comissão foram enviadas.
Em nota, a instituição informou que vai deslocar um funcionário amanhã para atender aos integrantes da CPI. Por meio da assessoria, o banco afirmou que o funcionário, da área técnica da instituição financeira, vai ajudar os integrantes a entender a documentação enviada à comissão.
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O Banco Central e a CPI dos Correios irão iniciar eventuais mudanças para melhorar o controle das atividades do sistema financeiro, segundo nota conjunta divulgada hoje pelo presidente da autoridade monetária, Henrique Meirelles, e pelo presidente da CPI, senador Delcídio Amaral (PT-MS).
De acordo com o comunicado, o BC colocou à disposição da CPI uma equipe técnica para realizar 'estudos sobre eventuais mudanças institucionais visando o aperfeiçoamento do controle das atividades do sistema financeiro nacional'.
Em geral, apenas no final dos trabalhos é que uma comissão sugere mudanças e alterações no que foi investigado.
Meirelles e Delcídio conversaram sobre o assunto, por telefone, nos últimos dias para discutir o assunto.
Ainda de acordo com a nota, esse trabalho será feito de forma adicional ao já prestado hoje por técnicos do BC que foram cedidos à CPI dos Correios. O número de profissionais cedidos não foi informado.
Ontem, os parlamentares afirmaram que um levantamento feito por técnicos da CPI mostrou que documentos referentes aos saques feitos das contas do empresário Marcos Valério Fernandes de Souza no Banco Rural no total de R$ 11,8 milhões foram adulterados antes de chegarem ao Congresso Nacional.
Os membros da comissão desconfiam que foram arrancados da documentação encaminhada à CPI os papéis que apontariam os nomes dos reais beneficiários dos saques. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR), que teve acesso aos documentos, afirmou que os papéis têm a marca de grampos. Portanto, haveria papéis anexados aos enviados à CPI, mas que teriam sido deliberadamente retirados.
A mesma impressão teve o deputado Jorge Bittar (PT-RJ). "A identificação do sacador teria sido arrancada. Está absolutamente claro que houve manipulação das informações do Banco Rural", afirmou ontem.
Banco Rural afirmou que todas as informações solicitadas à comissão foram enviadas.
Em nota, a instituição informou que vai deslocar um funcionário amanhã para atender aos integrantes da CPI. Por meio da assessoria, o banco afirmou que o funcionário, da área técnica da instituição financeira, vai ajudar os integrantes a entender a documentação enviada à comissão.
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