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02/08/2005
-
05h50
da Folha Online
O ex-ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP), vai depor nesta terça-feira, a partir das 15h, ao Conselho de Ética da Câmara, sobre as denúncias do suposto esquema do "mensalão".
Dirceu, que se manteve isolado nos últimos dias, deverá incluir na sua estratégia mais argumentos para se defender das recentes denúncias de que Roberto Marques, seu assessor, teria sido autorizado a fazer saque de R$ 50 mil em uma das contas das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do "mensalão".
Simone Vasconcelos, diretora financeira da SMPB, uma das empresas de Valério, confirmou ter autorizado Marques a sacar em São Paulo o dinheiro em uma agência do Banco Rural.
No último sábado, a revista "Veja" divulgou cópia de um documento apreendido pela PF em Belo Horizonte (MG) que complicou a situação de Dirceu: uma lista com a relação das pessoas autorizadas a retirar dinheiro da conta de Valério --entre elas, seu assessor Roberto Marques.
Marques negou a acusação e Dirceu divulgou uma nota, na qual diz que a acusação é uma armação para tentar desmoralizá-lo.
"Rival"
A sessão do Conselho de Ética também poderá antecipar uma acareação com o "rival" de Dirceu Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor da denúncia sobre a existência do pagamento de mesada a congressistas da base aliada. Ao denunciar o "mensalão", o deputado fluminense afirmou que Dirceu seria um dos protagonistas do esquema.
Na semana passada, Jefferson disse que iria acompanhar o depoimento de Dirceu --que assumiu seu mandato de deputado depois de sair da Casa Civil-- da primeira fila e poderá pedir a palavra por dez minutos, de acordo com o regimento da Casa. Conhecido pela sua personalidade forte, Dirceu não deverá deixar provocações sem respostas.
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Dirceu fala hoje ao Conselho de Ética da Câmara
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O ex-ministro da Casa Civil, deputado José Dirceu (PT-SP), vai depor nesta terça-feira, a partir das 15h, ao Conselho de Ética da Câmara, sobre as denúncias do suposto esquema do "mensalão".
Dirceu, que se manteve isolado nos últimos dias, deverá incluir na sua estratégia mais argumentos para se defender das recentes denúncias de que Roberto Marques, seu assessor, teria sido autorizado a fazer saque de R$ 50 mil em uma das contas das empresas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como operador do "mensalão".
Adriano Machado/FI |
O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu |
No último sábado, a revista "Veja" divulgou cópia de um documento apreendido pela PF em Belo Horizonte (MG) que complicou a situação de Dirceu: uma lista com a relação das pessoas autorizadas a retirar dinheiro da conta de Valério --entre elas, seu assessor Roberto Marques.
Marques negou a acusação e Dirceu divulgou uma nota, na qual diz que a acusação é uma armação para tentar desmoralizá-lo.
"Rival"
A sessão do Conselho de Ética também poderá antecipar uma acareação com o "rival" de Dirceu Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor da denúncia sobre a existência do pagamento de mesada a congressistas da base aliada. Ao denunciar o "mensalão", o deputado fluminense afirmou que Dirceu seria um dos protagonistas do esquema.
Na semana passada, Jefferson disse que iria acompanhar o depoimento de Dirceu --que assumiu seu mandato de deputado depois de sair da Casa Civil-- da primeira fila e poderá pedir a palavra por dez minutos, de acordo com o regimento da Casa. Conhecido pela sua personalidade forte, Dirceu não deverá deixar provocações sem respostas.
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