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03/08/2005
-
17h22
da Folha Online
O grupo Portugal Telecom negou que tenha feito reuniões com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri em janeiro, entre os dias 24 e 26, em Lisboa. Em comunicado distribuído nesta quarta-feira, afirma que "mantém de forma sistemática contatos institucionais com os diferentes segmentos da sociedade brasileira".
Marcos Valério é apontado como o operador financeiro do "mensalão", suposto pagamento de prêmio mensal a parlamentares da base aliada. Palmieri teria recebido recursos do esquema, segundo investigações da Polícia Federal.
O nome do grupo privado português, o maior de seu país, foi trazido à baila no âmbito da crise da mensalão ontem, durante o depoimento do ex-ministro José Dirceu ao Conselho de Ética da Câmara. O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusou Dirceu de aproximar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Portugal Telecom.
O deputado disse ainda que o ex-ministro autorizou a ida de dois emissários do PT e do PTB a Portugal para negociar com representantes da empresa de telecomunicações a liberação de recursos para o saneamento das dividas dos dois partidos. Dirceu negou as acusações.
Valério e Palmieri teriam viajado a Portugal entre os dias 24 e 26 de janeiro deste ano.
A Portugal Telecom detém participação na operadora de telefonia celular Vivo bem como na empresa Folha-UOL S.A., que publica o jornal Folha de S. Paulo.
Nota
Em seu comunicado, o grupo PT afirma que todos os seus colaboradores seguem "um conjunto de regras e princípios de conduta consubstanciando um padrão rígido de comportamento irrepreensível" e que "por força de suas atividades empresariais", a empresa mantém contatos institucionais com "autoridades governamentais, lideranças empresariais e membros da sociedade" do Brasil.
O grupo PT confirmou as audiências de seu presidente Miguel Antonio Horta Costa e o presidente Lula "com o objetivo de comunicar novos investimentos realizados no Brasil".
A empresa também confirmou que manteve contatos com o empresa Marcos Valério, que teria procurado a PT "no contexto da Portugal Telecom estar potencialmente interessada na aquisição da Telemig".
O grupo português concluiu a nota dizendo que "jamais participou de qualquer encontro com o objetivo de discutir ou negociar operações que envolvessem o financiamento de partidos políticos brasileiros".
Portugal Telecom nega reuniões com Valério e Palmieri em Lisboa
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O grupo Portugal Telecom negou que tenha feito reuniões com o empresário Marcos Valério Fernandes de Souza e o tesoureiro informal do PTB Emerson Palmieri em janeiro, entre os dias 24 e 26, em Lisboa. Em comunicado distribuído nesta quarta-feira, afirma que "mantém de forma sistemática contatos institucionais com os diferentes segmentos da sociedade brasileira".
Marcos Valério é apontado como o operador financeiro do "mensalão", suposto pagamento de prêmio mensal a parlamentares da base aliada. Palmieri teria recebido recursos do esquema, segundo investigações da Polícia Federal.
O nome do grupo privado português, o maior de seu país, foi trazido à baila no âmbito da crise da mensalão ontem, durante o depoimento do ex-ministro José Dirceu ao Conselho de Ética da Câmara. O deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) acusou Dirceu de aproximar o presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Portugal Telecom.
O deputado disse ainda que o ex-ministro autorizou a ida de dois emissários do PT e do PTB a Portugal para negociar com representantes da empresa de telecomunicações a liberação de recursos para o saneamento das dividas dos dois partidos. Dirceu negou as acusações.
Valério e Palmieri teriam viajado a Portugal entre os dias 24 e 26 de janeiro deste ano.
A Portugal Telecom detém participação na operadora de telefonia celular Vivo bem como na empresa Folha-UOL S.A., que publica o jornal Folha de S. Paulo.
Nota
Em seu comunicado, o grupo PT afirma que todos os seus colaboradores seguem "um conjunto de regras e princípios de conduta consubstanciando um padrão rígido de comportamento irrepreensível" e que "por força de suas atividades empresariais", a empresa mantém contatos institucionais com "autoridades governamentais, lideranças empresariais e membros da sociedade" do Brasil.
O grupo PT confirmou as audiências de seu presidente Miguel Antonio Horta Costa e o presidente Lula "com o objetivo de comunicar novos investimentos realizados no Brasil".
A empresa também confirmou que manteve contatos com o empresa Marcos Valério, que teria procurado a PT "no contexto da Portugal Telecom estar potencialmente interessada na aquisição da Telemig".
O grupo português concluiu a nota dizendo que "jamais participou de qualquer encontro com o objetivo de discutir ou negociar operações que envolvessem o financiamento de partidos políticos brasileiros".
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