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03/08/2005
-
20h21
da Folha Online
A diretora administrativa-financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, repetiu hoje na CPI dos Correios a informação que concedeu na Polícia Federal sobre o recebimento de dinheiro pelo deputado e ex-líder do PMDB José Borba (PR).
Em seu depoimento na Polícia Federal, Simone disse que o deputado teria se recusado a assinar o recibo de recebimento de dinheiro no Banco Rural. Simone, então, teria ido pessoalmente ao Banco sacar o dinheiro e entregar ao deputado. Segundo os investigadores, Borba teria esperado até o final do expediente pelo dinheiro.
"Ele foi ao banco e não quis assinar. Eu tive que voltar o banco e sacar o dinheiro. Ele não gostou da forma como o dinheiro seria entregue. Isso me marcou porque tive que voltar à agência do Banco Rural", disse a gerente à CPI.
O depoimento da diretora administrativa-financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, pouco ou nada acrescentou para as investigações da CPI Mista dos Correios, na avaliação dos integrantes da comissão parlamentar.
Responsável por saques que superam R$ 7 milhões das contas da SMPB e pela movimentação de recursos da agência de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza, Simone disse aos membros da CPI desconhecer a lista dos cinco maiores fornecedores da SMPB, não precisou quais seriam as aplicações financeiras da empresa, afirmou não saber o faturamento do negócio ou se foram remetidos recursos para o exterior
Além disso, confirmou que eram repassados recursos para terceiros, que ela disse desconhecer, e declarou que não pediu qualquer documento que comprovasse o recebimento do dinheiro nem contava as quantias antes de entregar aos indicados por Valério. Simone afirmou também que não sabia se os outros sócios da empresa sacavam recursos de altos valores na boca do caixa.
Ela não informou quais os principais fornecedores da empresa, nem detalhes sobre o faturamento e ainda disse desconhecer os recibos das verbas repassadas ao PT, que teriam somado dezenas de milhões de reais nos últimos anos.
Com Agência Brasil
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Simone confirma que José Borba se recusou a assinar recibo de pagamento
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A diretora administrativa-financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, repetiu hoje na CPI dos Correios a informação que concedeu na Polícia Federal sobre o recebimento de dinheiro pelo deputado e ex-líder do PMDB José Borba (PR).
Em seu depoimento na Polícia Federal, Simone disse que o deputado teria se recusado a assinar o recibo de recebimento de dinheiro no Banco Rural. Simone, então, teria ido pessoalmente ao Banco sacar o dinheiro e entregar ao deputado. Segundo os investigadores, Borba teria esperado até o final do expediente pelo dinheiro.
"Ele foi ao banco e não quis assinar. Eu tive que voltar o banco e sacar o dinheiro. Ele não gostou da forma como o dinheiro seria entregue. Isso me marcou porque tive que voltar à agência do Banco Rural", disse a gerente à CPI.
O depoimento da diretora administrativa-financeira da SMPB, Simone Vasconcelos, pouco ou nada acrescentou para as investigações da CPI Mista dos Correios, na avaliação dos integrantes da comissão parlamentar.
Responsável por saques que superam R$ 7 milhões das contas da SMPB e pela movimentação de recursos da agência de publicidade de Marcos Valério Fernandes de Souza, Simone disse aos membros da CPI desconhecer a lista dos cinco maiores fornecedores da SMPB, não precisou quais seriam as aplicações financeiras da empresa, afirmou não saber o faturamento do negócio ou se foram remetidos recursos para o exterior
Além disso, confirmou que eram repassados recursos para terceiros, que ela disse desconhecer, e declarou que não pediu qualquer documento que comprovasse o recebimento do dinheiro nem contava as quantias antes de entregar aos indicados por Valério. Simone afirmou também que não sabia se os outros sócios da empresa sacavam recursos de altos valores na boca do caixa.
Ela não informou quais os principais fornecedores da empresa, nem detalhes sobre o faturamento e ainda disse desconhecer os recibos das verbas repassadas ao PT, que teriam somado dezenas de milhões de reais nos últimos anos.
Com Agência Brasil
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