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24/03/2010 - 16h18

STJ acolhe pedido para acelerar depoimentos do inquérito sobre corrupção no DF

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MÁRCIO FALCÃO
da Folha Online, em Brasília

O ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) Fernando Gonçalves acolheu nesta quarta-feira o pedido do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, para acelerar os depoimentos do inquérito que investiga o esquema de corrupção no Distrito Federal.

Entre as solicitações feitas pelo Ministério Público Federal estão os depoimentos do ex-governador José Roberto Arruda (sem partido) e do ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido).

Gurgel também pediu um novo depoimento, em três dias, de Durval Barbosa, delator do esquema, e das pessoas filmadas por ele negociando ou recebendo dinheiro de suposta propina.

Os depoimentos ainda não têm data prevista e serão marcados pela Polícia Federal assim que A corporação for notificada pelo STJ.

Essa será a primeira vez que Arruda vai depor sobre o esquema de propina que devastou seu governo e seu futuro político.

Na carta que escreveu na segunda-feira, comunicando que não recorreria contra a cassação de seu mandato, determinada pelo TRE (Tribunal Regional Eleitoral) por desfiliação partidária, o ex-democrata reclamou de ainda não ter sido ouvido.

Com o avanço das investigações, Gurgel disse hoje que Arruda poderá ser solto já no início de abril. "Assim que sejam concluídas as oitivas, o Ministério Público não se oporá que ele seja posto em liberdade" afirmou ele ao sair de um encontro no STF (Supremo Tribunal Federal).

"O Ministério Público não tem interesse nenhum em mantê-lo preso. Se ele não tivesse feito a imensa tolice de corromper uma testemunha, jamais teríamos pedido a prisão dele", disse.

Nos pedidos, Gurgel ainda pede que pressa nas perícias e novas diligências. Ao todo, o inquérito envolve 108 pessoas e ainda 41 empresas.

 

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