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08/08/2005
-
15h57
da Folha Online
O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) disse nesta segunda-feira que o mais importante neste momento para a CPI dos Correios é verificar a origem dos recursos repassados a políticos pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o responsável pelo pagamento de mesadas a parlamentares.
"Temos três linhas para identificar isso: a primeira são os contratos com o próprio governo; a segunda são os chamados empréstimos feitos em nome de Marcos Valério ao Partido dos Trabalhadores; e a terceira são empresas privadas que seriam clientes falsos das empresas, mas serviriam para repassar esses recursos para as empresas e onde estariam esses recursos a gente não sabe", disse.
O deputado disse ainda que a CPI tem informações concretas de que os valores repassados pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares não coincidem com o valor dos empréstimos.
"Os valores repassados são, de fato, muito maiores que o valor dos empréstimos que eles anunciaram até agora."
Com Agência Brasil
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CPI dos Correios deve priorizar origem dos recursos de Valério, diz Paes
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O deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ) disse nesta segunda-feira que o mais importante neste momento para a CPI dos Correios é verificar a origem dos recursos repassados a políticos pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, apontado como o responsável pelo pagamento de mesadas a parlamentares.
"Temos três linhas para identificar isso: a primeira são os contratos com o próprio governo; a segunda são os chamados empréstimos feitos em nome de Marcos Valério ao Partido dos Trabalhadores; e a terceira são empresas privadas que seriam clientes falsos das empresas, mas serviriam para repassar esses recursos para as empresas e onde estariam esses recursos a gente não sabe", disse.
O deputado disse ainda que a CPI tem informações concretas de que os valores repassados pelo ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares não coincidem com o valor dos empréstimos.
"Os valores repassados são, de fato, muito maiores que o valor dos empréstimos que eles anunciaram até agora."
Com Agência Brasil
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