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09/08/2005
-
11h56
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O advogado da Gtech, Enrico Gianelli, conseguiu mais uma vez evitar depor na CPI dos Bingos. Esta é a segunda convocação que Gianelli consegue evitar, desta vez por meio de uma liminar na Justiça. Ele alegou relação advogado/cliente, o que lhe garante sigilo das informações na sua relação com a Gtech.
Segundo o presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), a comissão não vai desistir de ouvir Gianelli. "Nós vamos aprovar ainda hoje uma nova convocação. Desta vez ele não será convocado como advogado da Gtech, mas como operador, já que foi ele o responsável pela contratação de Rogério Tadeu Buratti para intermediar as negociações entre a Gtech e a Caixa Econômica Federal."
Efraim confirmou ainda o depoimento hoje de Buratti, acusado pela direção da Gtech tentar extorquir R$ 6 milhões para garantir o contrato entre a Gtech e a CEF. Na noite desta segunda-feira o STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido de habeas corpus pedido por Buratti.
A Gtech é a empresa multinacional detentora da concessão para a exploração das loterias da Caixa Econômica Federal. A empresa teria sofrido cobrança de propina do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz para que contrato fosse renovado. A suposta cobrança de propina em nome de Diniz foi feita por Buratti.
"Ele [Buratti] pode ficar tranqüilo, ninguém na CPI tem a intenção de pedir a sua prisão", assegurou Efraim.
A CPI dos Bingos investiga a relação entre as casas de bingo e o crime organizado e as ações do ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, que foi presidente da Loterj e é acusado de tentar extorquir empresas ligadas ao ramo de jogos.
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Advogado da Gtech entra com liminar e se livra de depor na CPI dos Bingos
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O advogado da Gtech, Enrico Gianelli, conseguiu mais uma vez evitar depor na CPI dos Bingos. Esta é a segunda convocação que Gianelli consegue evitar, desta vez por meio de uma liminar na Justiça. Ele alegou relação advogado/cliente, o que lhe garante sigilo das informações na sua relação com a Gtech.
Segundo o presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), a comissão não vai desistir de ouvir Gianelli. "Nós vamos aprovar ainda hoje uma nova convocação. Desta vez ele não será convocado como advogado da Gtech, mas como operador, já que foi ele o responsável pela contratação de Rogério Tadeu Buratti para intermediar as negociações entre a Gtech e a Caixa Econômica Federal."
Efraim confirmou ainda o depoimento hoje de Buratti, acusado pela direção da Gtech tentar extorquir R$ 6 milhões para garantir o contrato entre a Gtech e a CEF. Na noite desta segunda-feira o STF (Supremo Tribunal Federal), negou pedido de habeas corpus pedido por Buratti.
A Gtech é a empresa multinacional detentora da concessão para a exploração das loterias da Caixa Econômica Federal. A empresa teria sofrido cobrança de propina do ex-assessor da Casa Civil Waldomiro Diniz para que contrato fosse renovado. A suposta cobrança de propina em nome de Diniz foi feita por Buratti.
"Ele [Buratti] pode ficar tranqüilo, ninguém na CPI tem a intenção de pedir a sua prisão", assegurou Efraim.
A CPI dos Bingos investiga a relação entre as casas de bingo e o crime organizado e as ações do ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, que foi presidente da Loterj e é acusado de tentar extorquir empresas ligadas ao ramo de jogos.
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