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30/03/2010 - 08h30

Delator de esquema no DF pode depor hoje à CPI da Corrupção

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da Folha Online

O delator do esquema de corrupção no Distrito Federal, Durval Barbosa, pode prestar depoimento nesta terça-feira à CPI da Corrupção da Câmara Legislativa local. Ontem, o TJ (Tribunal de Justiça) do Distrito Federal concedeu um habeas corpus para Durval.

Segundo a advogada de Durval, Margareth de Almeida, é provável que o depoimento não ocorra porque, se há um respaldo para ele não falar, seria um desgaste desnecessário abrir uma sessão da CPI apenas para encerrar.

"Ele não vai aparecer apenas para olhar para os deputados. Esse não é o momento", disse. Para a advogada, o depoimento de Durval deve ser o último a ser tomado pela CPI.

O depoimento do delator seria o primeiro interrogatório da CPI, que já trabalha desde 11 de janeiro. Essa era a segunda tentativa dos deputados de ouvi-lo sobre o esquema que envolve o ex-governador José Roberto Arruda (sem partido), o ex-vice-governador Paulo Octávio (sem partido), deputados distritais e empresários.

Na primeira, o delator pediu o adiamento alegando que poderia ser prejudicado, por causa da desorganização política da Casa e também porque seus advogados ainda tomavam conhecimento de seus processos. Ele é alvo de 30 processos na Justiça do Distrito Federal e negocia a delação premiada nesses casos com o Ministério Público em troca de contar o que sabe sobre o esquema de arrecadação e pagamento de propina.

A interlocutores, Durval já disse que não tem interesse em participar da CPI e que sua prioridade é ajudar a Justiça a desvendar o esquema.

A CPI da Corrupção aprovou na semana passada um requerimento pedindo a remarcação de depoimentos de empresários suspeitos de participação no esquema de corrupção para depois da oitiva de Durval.

Serão ouvidos no dia 5 de abril os empresários Gilberto Lucena, da Linknet, Ricardo Pechis, da Adler, e Maria Bonner, da TBA. Segundo investigações do Ministério Público, as empresas são acusadas de terem firmado contratos superfaturados com o governo.

 

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