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13/08/2005
-
21h09
da Folha Online
O corpo do presidente nacional do PSB (Partido Socialista Brasileiro), deputado federal Miguel Arraes, está sendo velado desde o início da noite no palácio Campo das Princesas, sede do governo de Pernambuco.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que irá comparecer amanhã ao velório. O corpo de Arraes será enterrado neste domingo, às 16h, no Cemitério de Santo Amaro.
Arraes morreu hoje aos 88 anos, em Recife (PE). Ele estava internado há 59 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Esperança, em Recife (PE).
Arraes sofria de infecção pulmonar e respirava com a ajuda de aparelhos. Seus rins não funcionavam normalmente e ele estava sendo submetido a sessões diárias de hemodiálise.
De acordo com o assessor de imprensa do PSB, Evaldo Costa, a causa do falecimento foi um choque séptico causado por infecção respiratória, agravada por insuficiência renal.
Nascido em 15 de dezembro de 1916 em Araripe (CE), Arraes teve forte atuação na política regional pernambucana. Foi para o Rio de Janeiro estudar direito em 1932. Iniciou sua vida pública em 1947, indicado para a chefia da Secretaria da Fazenda pernambucana pelo ex-presidente do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool).
Apesar de ser cearense, Arraes construiu sua carreira política em Pernambuco, onde elegeu-se para cargos no Legislativo e Executivo. Foi deputado estadual e governador do Estado por três vezes.
Em seu primeiro mandato como governador, foi deposto pela ditadura militar. Exilou-se na Argélia, em 1965, e só retornou ao Brasil 14 anos depois, beneficiado pela Lei da Anistia. Já foi eleito três vezes deputado federal.
Arraes era o único homem entre os sete filhos de José Almino Alencar e Maria Benigna Arraes. Casou em 1945 com Célia de Souza Leão, que faleceu após 16 anos deixando oito filhos pequenos. O deputado se casou pela segunda vez no ano seguinte, com Magdalena Fiúza, com quem teve mais dois filhos.
O político cearense é pai do economista José Almino e do diretor e produtor de TV Miguel [Guel] Arraes Filho. Também é avô do ex-ministro da Ciência e Tecnologia e deputado federal Eduardo Campos (PSB-PE).
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Corpo de Arraes é velado no palácio Campos das Princesas
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva informou que irá comparecer amanhã ao velório. O corpo de Arraes será enterrado neste domingo, às 16h, no Cemitério de Santo Amaro.
Arraes morreu hoje aos 88 anos, em Recife (PE). Ele estava internado há 59 dias na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) do hospital Esperança, em Recife (PE).
Arraes sofria de infecção pulmonar e respirava com a ajuda de aparelhos. Seus rins não funcionavam normalmente e ele estava sendo submetido a sessões diárias de hemodiálise.
De acordo com o assessor de imprensa do PSB, Evaldo Costa, a causa do falecimento foi um choque séptico causado por infecção respiratória, agravada por insuficiência renal.
Nascido em 15 de dezembro de 1916 em Araripe (CE), Arraes teve forte atuação na política regional pernambucana. Foi para o Rio de Janeiro estudar direito em 1932. Iniciou sua vida pública em 1947, indicado para a chefia da Secretaria da Fazenda pernambucana pelo ex-presidente do IAA (Instituto do Açúcar e do Álcool).
Apesar de ser cearense, Arraes construiu sua carreira política em Pernambuco, onde elegeu-se para cargos no Legislativo e Executivo. Foi deputado estadual e governador do Estado por três vezes.
Em seu primeiro mandato como governador, foi deposto pela ditadura militar. Exilou-se na Argélia, em 1965, e só retornou ao Brasil 14 anos depois, beneficiado pela Lei da Anistia. Já foi eleito três vezes deputado federal.
Arraes era o único homem entre os sete filhos de José Almino Alencar e Maria Benigna Arraes. Casou em 1945 com Célia de Souza Leão, que faleceu após 16 anos deixando oito filhos pequenos. O deputado se casou pela segunda vez no ano seguinte, com Magdalena Fiúza, com quem teve mais dois filhos.
O político cearense é pai do economista José Almino e do diretor e produtor de TV Miguel [Guel] Arraes Filho. Também é avô do ex-ministro da Ciência e Tecnologia e deputado federal Eduardo Campos (PSB-PE).
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