Publicidade
Publicidade
19/08/2005
-
11h54
da Folha Online
O advogado e então assessor de Antonio Palocci quando ele ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP), Rogério Tadeu Buratti, 42, afirmou hoje, segundo o Ministério Público Estadual, que o atual ministro da Fazenda recebia R$ 50 mil por mês das empresas de coleta de lixo da cidade.
Em nota, Palocci negou ter recebido o dinheiro e criticou a divulgação das informações.
O dinheiro, segundo Buratti, seria depois repassado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que já admite ter montado um esquema de caixa dois para financiar campanhas políticas do partido.
A acusação feita por Buratti foi divulgada pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira, do Gaerco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), que ouviu hoje o depoimento do advogado em Ribeirão Preto.
Ontem, Buratti aceitou acordo de delação premiada que prevê redução de penas caso seja condenado e suas declarações sirvam ao Ministério Público Federal.
Buratti foi preso na última quarta-feira acusado de crime de lavagem de dinheiro e tentativa de destruição de documento. Hoje, depois de conseguir o benefício da delação premiada, Buratti prestou depoimento e foi liberado.
Os negócios envolveriam R$ 2,6 milhões. O Ministério Público suspeita de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Buratti foi assessor parlamentar de José Dirceu na década de 80 e secretário de Governo na primeira gestão de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto (1993-1996). Em 94, saiu após uma denúncia de favorecimento. Desde sua saída da prefeitura, Buratti trabalhou cinco anos como consultor da empreiteira Leão Leão.
Leia mais
Em nota, Palocci nega ter recebido recursos da Leão & Leão
Líder do PSDB diz que denúncias contra Palocci são graves
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Rogério Buratti
Leia o que já foi publicado sobre Antonio Palocci
Buratti envolve Palocci em esquema de corrupção em Ribeirão
Publicidade
O advogado e então assessor de Antonio Palocci quando ele ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP), Rogério Tadeu Buratti, 42, afirmou hoje, segundo o Ministério Público Estadual, que o atual ministro da Fazenda recebia R$ 50 mil por mês das empresas de coleta de lixo da cidade.
Em nota, Palocci negou ter recebido o dinheiro e criticou a divulgação das informações.
O dinheiro, segundo Buratti, seria depois repassado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que já admite ter montado um esquema de caixa dois para financiar campanhas políticas do partido.
Sergio Lima/FI |
O advogado Rogério Buratti, ex-assessor de Palocci |
Ontem, Buratti aceitou acordo de delação premiada que prevê redução de penas caso seja condenado e suas declarações sirvam ao Ministério Público Federal.
Buratti foi preso na última quarta-feira acusado de crime de lavagem de dinheiro e tentativa de destruição de documento. Hoje, depois de conseguir o benefício da delação premiada, Buratti prestou depoimento e foi liberado.
Os negócios envolveriam R$ 2,6 milhões. O Ministério Público suspeita de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
Buratti foi assessor parlamentar de José Dirceu na década de 80 e secretário de Governo na primeira gestão de Palocci na Prefeitura de Ribeirão Preto (1993-1996). Em 94, saiu após uma denúncia de favorecimento. Desde sua saída da prefeitura, Buratti trabalhou cinco anos como consultor da empreiteira Leão Leão.
Leia mais
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice