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19/08/2005
-
14h38
ANA PAULA RIBEIRO
da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, negou hoje as declarações dadas por seu ex-assessor, Rogério Tadeu Buratti --com quem trabalhou quando ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP). Buratti disse ao Ministério Público de SP que Palocci recebia R$ 50 mil por mês de empresas de coleta de lixo.
Em nota, Palocci negou ter recebido o dinheiro das empresas de lixo e criticou a divulgação das informações de Buratti.
"A indiscrição de autoridades e o modo como foram dadas as declarações configuram total desrespeito a regras jurídicas e podem prejudicar o bom andamento das investigações. A Lei Orgânica do Ministério Público Estadual obriga os promotores a resguardar o sigilo do conteúdo de documentos ou informações obtidas em razão do cargo ou função", diz a nota.
Segundo Buratti, o dinheiro recebido por Palocci seria depois repassado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que já admite ter montado um esquema de caixa dois para financiar campanhas políticas do partido.
As informações foram divulgadas pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira, do Gaerco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), que ouviu hoje o depoimento do advogado em Ribeirão Preto.
O ministro nega também que seu ex-assessora Ralf Barquete tenha recebido recursos que posteriormente teriam sido repassados ao diretório do PT.
Ainda de acordo com a nota, Palocci afirma que recebeu recursos da Leão&Leão como contribuição a sua campanha para prefeito e que isto consta da prestação de contas que está no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
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Especial
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Palocci nega ter recebido R$ 50 mil de empresas de lixo
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da Folha Online, em Brasília
O ministro da Fazenda, Antonio Palocci, negou hoje as declarações dadas por seu ex-assessor, Rogério Tadeu Buratti --com quem trabalhou quando ainda era prefeito de Ribeirão Preto (SP). Buratti disse ao Ministério Público de SP que Palocci recebia R$ 50 mil por mês de empresas de coleta de lixo.
Em nota, Palocci negou ter recebido o dinheiro das empresas de lixo e criticou a divulgação das informações de Buratti.
"A indiscrição de autoridades e o modo como foram dadas as declarações configuram total desrespeito a regras jurídicas e podem prejudicar o bom andamento das investigações. A Lei Orgânica do Ministério Público Estadual obriga os promotores a resguardar o sigilo do conteúdo de documentos ou informações obtidas em razão do cargo ou função", diz a nota.
Segundo Buratti, o dinheiro recebido por Palocci seria depois repassado ao ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares, que já admite ter montado um esquema de caixa dois para financiar campanhas políticas do partido.
As informações foram divulgadas pelo promotor Sebastião Sérgio da Silveira, do Gaerco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado), que ouviu hoje o depoimento do advogado em Ribeirão Preto.
O ministro nega também que seu ex-assessora Ralf Barquete tenha recebido recursos que posteriormente teriam sido repassados ao diretório do PT.
Ainda de acordo com a nota, Palocci afirma que recebeu recursos da Leão&Leão como contribuição a sua campanha para prefeito e que isto consta da prestação de contas que está no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
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