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23/08/2005 - 22h55

Viúva de Toninho do PT pede reabertura das investigações

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MAURÍCIO SIMIONATO
da Agência Folha, em Campinas

A viúva do prefeito de Campinas (SP) Antonio da Costa Santos, o Toninho do PT, Roseana Garcia, pediu hoje a reabertura das investigações policiais sobre o morte do prefeito, assassinado em setembro de 2001.

Para ela, a morte do prefeito pode ter tido motivação política, em decorrência de denúncias de corrupção que ele havia feito.

"Em 1991, quando era vice-prefeito [de Campinas], o Toninho denunciou corrupção na prefeitura petista. Este é um momento político para se reabrir as investigações sobre a morte dele", disse Garcia, em entrevista à Rádio CBN de Campinas.

Na época em que era vice, o prefeito da cidade era Jacó Bittar, na época do PT. Toninho deixou o cargo após ter feito denúncias de desvio de verbas e favorecimento por parte de funcionários da prefeitura. Toninho também fez denúncias à CPI do Narcotráfico, que investigou políticos, empresários e traficantes da cidade, há cinco anos.

Em maio do ano passado, a viúva entregou um abaixo-assinado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva com cerca de 53 mil assinaturas no qual solicitava a intervenção da Polícia Federal nas investigações. A viúva diz que não teve resposta sobre a solicitação.

A viúva e a ONG "Quem Matou Toninho?" não aceitam a versão da Polícia Civil de que o prefeito tenha sido assassinado porque seu carro atrapalhou a fuga da quadrilha do seqüestrador Wanderson Newton de Paulo, o Andinho --único sobrevivente da quadrilha.

Os outros quatro membros da quadrilha de Andinho acusados pela polícia de envolvimento no crime foram assassinados pela Polícia Civil em uma ação no município de Caraguatatuba (SP), em outubro de 2003. O caso é investigado pelo Gaerco (Grupo de Atuação Especial e Repressão ao Crime Organizado).

Toninho foi morto enquanto dirigia o seu carro na saída de um shopping em Campinas. Os criminosos portavam uma pistola 9 milímetros, de uso exclusivo dos militares, e deixaram pertences no Palio de Toninho, como celular, carteira com documentos, roupas novas e uma bandeira do MST.

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