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23/08/2005
-
22h31
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
Um índio cinta-larga foi preso pela Polícia Federal quando deixava a área da reserva indígena Roosevelt, em Espigão d'Oeste (534 km de Porto Velho, RO), com diamantes na cueca. Outros dois homens foram presos pela PF na mesma ação. Setenta diamantes foram apreendidos com o trio.
A prisão dos três homens e a apreensão dos diamantes, na madrugada de ontem, ocorreu em uma das bases de controle da Polícia Federal localizada na região em torno da reserva.
O delegado da Polícia Federal Mauro Sposito, que coordena uma força-tarefa para o combate ao contrabando de diamantes retirados da Roosevelt, disse que os três homens presos relataram à PF que os diamantes extraídos ilegalmente da área seriam vendidos na cidade de Cacoal.
"Uma perícia será feita para avaliar a pureza dos diamantes", afirmou Sposito, que disse ainda que o total apreendido gira em torno de 250 quilates.
"Parte dos diamantes estava na cueca do índio cinta-larga, e outra parte nas meias de um dos homens que acompanhava o indígena", afirmou Sposito.
O trio, que foi autuado pela Polícia Federal por extração clandestina de minério, foi encaminhado à Penitenciária de Pimenta Bueno. Se condenados, os três homens poderão cumprir pena de até seis anos de reclusão.
Massacre
Em abril de 2004, 29 garimpeiros foram mortos dentro da reserva Roosevelt por índios cintas-largas. Os crimes aconteceram em 7 de abril, nas proximidades do garimpo do Laje, em Espigão d'Oeste.
A disputa por jazidas de diamantes originou o massacre. Naquela época, índios cintas-largas disseram que as mortes ocorreram porque eles precisavam defender a terra, as mulheres e as crianças da reserva.
Em maio deste ano, homens da Polícia Federal jogaram uma bomba de efeito moral enquanto sobrevoavam a reserva a bordo de um helicóptero. Segundo a PF, o objetivo era espantar índios cintas-largas e garimpeiros que extraíam diamantes ilegalmente.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre a reserva Roosevelt
Índio é preso com diamantes na cueca
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da Agência Folha
Um índio cinta-larga foi preso pela Polícia Federal quando deixava a área da reserva indígena Roosevelt, em Espigão d'Oeste (534 km de Porto Velho, RO), com diamantes na cueca. Outros dois homens foram presos pela PF na mesma ação. Setenta diamantes foram apreendidos com o trio.
A prisão dos três homens e a apreensão dos diamantes, na madrugada de ontem, ocorreu em uma das bases de controle da Polícia Federal localizada na região em torno da reserva.
O delegado da Polícia Federal Mauro Sposito, que coordena uma força-tarefa para o combate ao contrabando de diamantes retirados da Roosevelt, disse que os três homens presos relataram à PF que os diamantes extraídos ilegalmente da área seriam vendidos na cidade de Cacoal.
"Uma perícia será feita para avaliar a pureza dos diamantes", afirmou Sposito, que disse ainda que o total apreendido gira em torno de 250 quilates.
"Parte dos diamantes estava na cueca do índio cinta-larga, e outra parte nas meias de um dos homens que acompanhava o indígena", afirmou Sposito.
O trio, que foi autuado pela Polícia Federal por extração clandestina de minério, foi encaminhado à Penitenciária de Pimenta Bueno. Se condenados, os três homens poderão cumprir pena de até seis anos de reclusão.
Massacre
Em abril de 2004, 29 garimpeiros foram mortos dentro da reserva Roosevelt por índios cintas-largas. Os crimes aconteceram em 7 de abril, nas proximidades do garimpo do Laje, em Espigão d'Oeste.
A disputa por jazidas de diamantes originou o massacre. Naquela época, índios cintas-largas disseram que as mortes ocorreram porque eles precisavam defender a terra, as mulheres e as crianças da reserva.
Em maio deste ano, homens da Polícia Federal jogaram uma bomba de efeito moral enquanto sobrevoavam a reserva a bordo de um helicóptero. Segundo a PF, o objetivo era espantar índios cintas-largas e garimpeiros que extraíam diamantes ilegalmente.
Especial
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