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24/08/2005
-
14h49
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O ex-líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), avaliou nesta quarta-feira que não merece ser punido por ter tomado recursos de caixa dois das contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. "Não tenho como ser cassado por causa desse dinheiro", afirmou Luizinho.
Segundo o deputado, seu assessor esqueceu que tinha recebido o dinheiro. "Somente após as denúncias envolvendo o seu nome e a informação de que a retirada ocorreu na agência do Banco Rural da Avenida Paulista, em São Paulo é que o senhor Nilson lembrou do fato e confirmou a retirada."
Luizinho disse à imprensa que chegou a "brigar" com Nilson por ele ter retirado o dinheiro sem consultá-lo. Indagado se havia demitido o assessor, o ex-líder disse que não. "É inadequado e injusto confundir uma única ajuda financeira para preparação de candidaturas a vereadores, cuja origem presumiu-se regular, com o suposto recebimento de 'mensalão'", declarou o deputado.
Depois da repercussão positiva da entrevista do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que se defendeu das acusações feitas contra ele pelo seu ex-assessor na prefeitura de Ribeirão Preto Rogério Tadeu Buratti, alguns dos petistas citados no caso do caixa dois do partido resolveram falar publicamente sobre sua defesa.
O primeiro foi o ex-ministro José Dirceu, que em menos de 24 horas já deu duas entrevistas à imprensa. Depois, foi a vez do deputado Paulo Rocha (PT-PA), que apresentou um relatório com as notas das contas pagas por ele em nome do diretório regional do PT do Pará, com os recursos de Marcos Valério.
Em seguida, professor Luizinho disse que os recursos foram tomados pelo seu assessor José Nilson dos Santos, "que por conta própria procurou Delúbio Soares." O dinheiro se destinava à colaboração nas prováveis campanhas de vereadores em diversos municípios.
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Professor Luizinho apresenta defesa e culpa assessor
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da Folha Online, em Brasília
O ex-líder do governo na Câmara, deputado Professor Luizinho (PT-SP), avaliou nesta quarta-feira que não merece ser punido por ter tomado recursos de caixa dois das contas do publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza. "Não tenho como ser cassado por causa desse dinheiro", afirmou Luizinho.
Segundo o deputado, seu assessor esqueceu que tinha recebido o dinheiro. "Somente após as denúncias envolvendo o seu nome e a informação de que a retirada ocorreu na agência do Banco Rural da Avenida Paulista, em São Paulo é que o senhor Nilson lembrou do fato e confirmou a retirada."
Alan Marques/Folha Imagem |
O ex-líder do governo na Câmara, Professor Luizinho |
Depois da repercussão positiva da entrevista do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, que se defendeu das acusações feitas contra ele pelo seu ex-assessor na prefeitura de Ribeirão Preto Rogério Tadeu Buratti, alguns dos petistas citados no caso do caixa dois do partido resolveram falar publicamente sobre sua defesa.
O primeiro foi o ex-ministro José Dirceu, que em menos de 24 horas já deu duas entrevistas à imprensa. Depois, foi a vez do deputado Paulo Rocha (PT-PA), que apresentou um relatório com as notas das contas pagas por ele em nome do diretório regional do PT do Pará, com os recursos de Marcos Valério.
Em seguida, professor Luizinho disse que os recursos foram tomados pelo seu assessor José Nilson dos Santos, "que por conta própria procurou Delúbio Soares." O dinheiro se destinava à colaboração nas prováveis campanhas de vereadores em diversos municípios.
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