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25/08/2005
-
11h57
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O senador Tião Viana (PT-AC) informou nesta quinta-feira que vai pedir à CPI dos Bingos a convocação dos promotores de São Paulo que ouviram o advogado Rogério Tadeu Buratti na semana passada, em Ribeirão Preto (SP). "Aquele depoimento foi altamente irregular. Buratti foi coagido, aquilo foi uma armadilha", afirmou Viana.
Durante o depoimento, Buratti afirmou que a empresa Leão Leão, da área de coleta de lixo, pagava R$ 50 mil de propina por mês em 2001 e 2002 a Antonio Palocci, então prefeito de Ribeirão. Em 1993 e 1994, na primeira gestão do ministro, Buratti foi secretário de Governo. Em entrevista no último domingo, Palocci negou a acusação de Buratti.
Além dos promotores, o senador quer pedir a convocação do advogado de Buratti, Roberto Telhada, que chegou a desistir de defender seu cliente. "Eu realmente me afastei do caso porque não concordei com o que ocorreu em Ribeirão Preto. Na segunda-feira, ele [Buratti] me procurou e me pediu que pelo menos eu o acompanhasse na CPI, porque não teria tempo para contratar outro advogado que pudesse se inteirar de caso", acrescentou o advogado.
Telhada disse ontem que pode não continuar no caso. Vai esperar o depoimento na CPI "para ver se [Buratti] reenquadra-se nos princípios [do advogado] ou se prefere continuar num caminho determinado por ele próprio".
Viana afirmou que falou com o ministro Palocci e que ele demonstrou disposição de ir ao Congresso para depor na CPI em qualquer momento. O senador ainda elogiou a "maturidade" da oposição, que está agindo com "sabedoria" e esperando provas antes da convocação do ministro.
Com Folha de S.Paulo
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Tião Viana pede convocação de promotores de SP e advogado de Buratti
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da Folha Online, em Brasília
O senador Tião Viana (PT-AC) informou nesta quinta-feira que vai pedir à CPI dos Bingos a convocação dos promotores de São Paulo que ouviram o advogado Rogério Tadeu Buratti na semana passada, em Ribeirão Preto (SP). "Aquele depoimento foi altamente irregular. Buratti foi coagido, aquilo foi uma armadilha", afirmou Viana.
Durante o depoimento, Buratti afirmou que a empresa Leão Leão, da área de coleta de lixo, pagava R$ 50 mil de propina por mês em 2001 e 2002 a Antonio Palocci, então prefeito de Ribeirão. Em 1993 e 1994, na primeira gestão do ministro, Buratti foi secretário de Governo. Em entrevista no último domingo, Palocci negou a acusação de Buratti.
Além dos promotores, o senador quer pedir a convocação do advogado de Buratti, Roberto Telhada, que chegou a desistir de defender seu cliente. "Eu realmente me afastei do caso porque não concordei com o que ocorreu em Ribeirão Preto. Na segunda-feira, ele [Buratti] me procurou e me pediu que pelo menos eu o acompanhasse na CPI, porque não teria tempo para contratar outro advogado que pudesse se inteirar de caso", acrescentou o advogado.
Telhada disse ontem que pode não continuar no caso. Vai esperar o depoimento na CPI "para ver se [Buratti] reenquadra-se nos princípios [do advogado] ou se prefere continuar num caminho determinado por ele próprio".
Viana afirmou que falou com o ministro Palocci e que ele demonstrou disposição de ir ao Congresso para depor na CPI em qualquer momento. O senador ainda elogiou a "maturidade" da oposição, que está agindo com "sabedoria" e esperando provas antes da convocação do ministro.
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