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26/08/2005
-
14h09
da Folha Online
O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) defendeu nesta sexta-feira a convocação do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para depor na CPI dos Bingos. Ele observou que o advogado Rogério Tadeu Buratti reiterou, em depoimento ontem à CPI, a acusação de pagamento de propina de R$ 50 mil mensais à Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), à época da gestão de Palocci.
"Esta é a hora de se eliminarem dúvidas, porque o responsável pela gestão econômica do país não pode permanecer no governo sob suspeita", afirmou.
Na opinião do senador, quem exige "investigação cabal e definitiva" dos fatos não compromete a economia. "Ao contrário", disse ele, "o que pode comprometer a economia é a corrupção". Ele lembrou que Palocci já se dispôs a comparecer à comissão e previu que a presença do ministro será esclarecedora, eliminará dúvidas e o preservará, "se realmente estiver imune às denúncias", para continuar no exercício da função.
Alvaro Dias procurou ainda corrigir distorções contidas, a seu ver, em pronunciamento feito nesta quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando afirmou que não agiria como os ex-presidentes Getúlio Vargas, João Goulart e Jânio Quadros. O senador lembrou que Goulart não renunciou, como disse Lula. Ao contrário, ressaltou: "o cargo foi declarado vago antes mesmo que Goulart seguisse para o exílio, logo após o golpe militar de 1964".
O senador disse também que apenas parte da imprensa acusava de ladrão o ex-presidente Getúlio Vargas, que se suicidou em 1954. E observou que Lula não pode se dizer fustigado pelas oposições, quando seu próprio partido não o defenderia, em Plenário, "de forma rotineira".
"A regra é a de se fugir do debate quando se trata de discutir a instalação desse esquema de corrupção implantado no país", afirmou Alvaro Dias.
Com Agência Senado
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Antonio Palocci
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Alvaro Dias sugere convocação de Palocci na CPI
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O senador Alvaro Dias (PSDB-PR) defendeu nesta sexta-feira a convocação do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, para depor na CPI dos Bingos. Ele observou que o advogado Rogério Tadeu Buratti reiterou, em depoimento ontem à CPI, a acusação de pagamento de propina de R$ 50 mil mensais à Prefeitura de Ribeirão Preto (SP), à época da gestão de Palocci.
"Esta é a hora de se eliminarem dúvidas, porque o responsável pela gestão econômica do país não pode permanecer no governo sob suspeita", afirmou.
Na opinião do senador, quem exige "investigação cabal e definitiva" dos fatos não compromete a economia. "Ao contrário", disse ele, "o que pode comprometer a economia é a corrupção". Ele lembrou que Palocci já se dispôs a comparecer à comissão e previu que a presença do ministro será esclarecedora, eliminará dúvidas e o preservará, "se realmente estiver imune às denúncias", para continuar no exercício da função.
Alvaro Dias procurou ainda corrigir distorções contidas, a seu ver, em pronunciamento feito nesta quinta-feira pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, quando afirmou que não agiria como os ex-presidentes Getúlio Vargas, João Goulart e Jânio Quadros. O senador lembrou que Goulart não renunciou, como disse Lula. Ao contrário, ressaltou: "o cargo foi declarado vago antes mesmo que Goulart seguisse para o exílio, logo após o golpe militar de 1964".
O senador disse também que apenas parte da imprensa acusava de ladrão o ex-presidente Getúlio Vargas, que se suicidou em 1954. E observou que Lula não pode se dizer fustigado pelas oposições, quando seu próprio partido não o defenderia, em Plenário, "de forma rotineira".
"A regra é a de se fugir do debate quando se trata de discutir a instalação desse esquema de corrupção implantado no país", afirmou Alvaro Dias.
Com Agência Senado
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