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28/08/2005
-
17h47
da Folha Online
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje ao jornal argentino "Clarín" que uma eventual renúncia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "seria péssimo para todos" e afirmou que o seu partido, o PSDB, jamais falou de impeachment.
"O mais provável é que o governo chegue até o final do mandato, mas chegará mal, porque já perdeu a confiança", disse ao diário argentino.
Para FHC, o mais grave não é a crise chegar ao presidente, pois este pode ser mudado com as eleições.
"Grave é o que vai acontecer com o PT, que faz parte do sistema político do Brasil. Para alguns, é antecipado avaliar se este partido continuará no futuro como um articulador de setores importantes da sociedade ou se já perdeu essa capacidade. Isto me preocupa mais do que um ano e meio que resta do governo [Lula]."
Segundo FHC, o desaparecimento do PT pode abrir as portas para alguma variante "populista" que arraste a população mais pobre e descontente do Brasil.
Fernando Henrique disse ainda ao "Clarín" que a sociedade brasileira está organizada e que não existe crise social nem pressão social descontrolada no país. Além disso, afirmou que a economia continua funcionando.
"Eu diria que a crise se limita à política institucional e que há problemas dentro do governo e na sua relação com o Congresso. O governo já faz tempo que não governa, não tem agenda, não inova nem propõe nada."
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o governo Lula
"Espero que Lula não renuncie", diz FHC ao "Clarín"
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O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse hoje ao jornal argentino "Clarín" que uma eventual renúncia do presidente Luiz Inácio Lula da Silva "seria péssimo para todos" e afirmou que o seu partido, o PSDB, jamais falou de impeachment.
"O mais provável é que o governo chegue até o final do mandato, mas chegará mal, porque já perdeu a confiança", disse ao diário argentino.
Para FHC, o mais grave não é a crise chegar ao presidente, pois este pode ser mudado com as eleições.
"Grave é o que vai acontecer com o PT, que faz parte do sistema político do Brasil. Para alguns, é antecipado avaliar se este partido continuará no futuro como um articulador de setores importantes da sociedade ou se já perdeu essa capacidade. Isto me preocupa mais do que um ano e meio que resta do governo [Lula]."
Segundo FHC, o desaparecimento do PT pode abrir as portas para alguma variante "populista" que arraste a população mais pobre e descontente do Brasil.
Fernando Henrique disse ainda ao "Clarín" que a sociedade brasileira está organizada e que não existe crise social nem pressão social descontrolada no país. Além disso, afirmou que a economia continua funcionando.
"Eu diria que a crise se limita à política institucional e que há problemas dentro do governo e na sua relação com o Congresso. O governo já faz tempo que não governa, não tem agenda, não inova nem propõe nada."
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