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30/08/2005
-
15h03
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), decidiu endurecer o discurso com os depoentes da comissão a partir desta segunda-feira após inúmeras contradições e omissões feitas pelo advogado Enrico Gianelli em seu depoimento.
Gianelli tem se recusado a fornecer informações pedidas pelos integrantes da CPI como, por exemplo, o montante que recebeu da Gtech pelos serviços prestados.
Entre as contradições, a principal detectada até o momento se refere a relações entre ele e o advogado Rogério Tadeu Buratti. Em um primeiro momento, Gianelli disse que não foi responsável pela apresentação de Buratti aos diretores da Gtech. Em seguida, afirmou que apresentou Buratti a Marcelo Rovai, diretor da empresa.
Buratti é acusado de ter tentado extorquir R$ 6 milhões da Gtech para garantir à empresa a concessão da exploração das loterias da CEF (Caixa Econômica Federal), um contrato no valor de R$ 650 milhões, acusação já negada pelo advogado.
"Meus ouvidos já estão calejados de tanto ouvir mentiras", declarou o senador Juvêncio da Fonseca (PDT-MS). "Eu também já estou desanimado", afirmou o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
Depois das reclamações generalizadas, o presidente da CPI afirmou que terá que tomar medidas mais duras com os depoentes. Ele anunciou que as pessoas que forem flagradas mentindo à comissão serão punidas.
Ainda em seu depoimento, Gianelli negou conhecer o ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, ex-presidente da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro), acusado de tentar extorquir empresas ligadas ao ramo de jogos, e disse que jamais teve qualquer contato com ele.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Enrico Gianelli
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
Gianelli cai em contradição durante depoimento e irrita presidente da CPI
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da Folha Online, em Brasília
O presidente da CPI dos Bingos, senador Efraim Morais (PFL-PB), decidiu endurecer o discurso com os depoentes da comissão a partir desta segunda-feira após inúmeras contradições e omissões feitas pelo advogado Enrico Gianelli em seu depoimento.
Gianelli tem se recusado a fornecer informações pedidas pelos integrantes da CPI como, por exemplo, o montante que recebeu da Gtech pelos serviços prestados.
Entre as contradições, a principal detectada até o momento se refere a relações entre ele e o advogado Rogério Tadeu Buratti. Em um primeiro momento, Gianelli disse que não foi responsável pela apresentação de Buratti aos diretores da Gtech. Em seguida, afirmou que apresentou Buratti a Marcelo Rovai, diretor da empresa.
Buratti é acusado de ter tentado extorquir R$ 6 milhões da Gtech para garantir à empresa a concessão da exploração das loterias da CEF (Caixa Econômica Federal), um contrato no valor de R$ 650 milhões, acusação já negada pelo advogado.
"Meus ouvidos já estão calejados de tanto ouvir mentiras", declarou o senador Juvêncio da Fonseca (PDT-MS). "Eu também já estou desanimado", afirmou o senador Garibaldi Alves (PMDB-RN).
Depois das reclamações generalizadas, o presidente da CPI afirmou que terá que tomar medidas mais duras com os depoentes. Ele anunciou que as pessoas que forem flagradas mentindo à comissão serão punidas.
Ainda em seu depoimento, Gianelli negou conhecer o ex-assessor da Casa Civil, Waldomiro Diniz, ex-presidente da Loterj (Loteria Estadual do Rio de Janeiro), acusado de tentar extorquir empresas ligadas ao ramo de jogos, e disse que jamais teve qualquer contato com ele.
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