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31/08/2005
-
06h29
da Folha Online
A CPI dos Bingos deverá ouvir nesta quarta-feira, a partir das 11h30, o depoimento do chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Juscelino Dourado.
O depoimento de Dourado deveria acontecer ontem, logo após o do advogado Enrico Gianelli, mas os trabalhos na comissão foram interrompidos porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou que os parlamentares fossem votar em plenário a chamada Ordem do Dia e só retornassem aos depoimentos da comissão após o fim das votações em plenário, iniciada por volta das 18h.
A paralisação nos depoimentos da comissão também se deu em razão do depoimento do advogado Gianelli, que durou cerca de cinco horas. Ele é suspeito de intermediar contatos entre diretores da Gtech --especializada em informatização de loterias-- e o advogado e ex-secretário de Governo de Palocci em 1993 e 1994, Rogério Tadeu Buratti, no momento em que a empresa buscava renovar um contrato com a CEF (Caixa Econômica Federal).
Em nota divulgada na última quarta-feira, Dourado informou ter relacionamento apenas social com Buratti e que está disposto a colaborar com a CPI dos Bingos.
Ele também informou que conhece Buratti há mais de 15 anos e que já o recebeu algumas vezes (nove) no Ministério da Fazenda. No entanto, nega que isso possa significar algum tipo de benefício dado ao advogado.
A CPI suspeita que Dourado era usado por Buratti para tráfico de influência no ministério. Documentos resultantes de quebras de sigilos telefônicos de Buratti mostram conversas entre ele e representantes de empresas interessadas em chegar a Palocci --o elo para agendar reuniões seria Dourado.
Assim, a expectativa é de que, após o depoimento de Dourado, os membros da comissão verifiquem se há dados convincentes para convocar o ministro Palocci para depor na CPI dos Bingos.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Juscelino Dourado
Leia o que já foi publicado sobre a CPI dos Bingos
CPI dos Bingos deve ouvir hoje chefe de gabinete de Palocci
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A CPI dos Bingos deverá ouvir nesta quarta-feira, a partir das 11h30, o depoimento do chefe de gabinete do ministro da Fazenda, Antonio Palocci, Juscelino Dourado.
O depoimento de Dourado deveria acontecer ontem, logo após o do advogado Enrico Gianelli, mas os trabalhos na comissão foram interrompidos porque o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), determinou que os parlamentares fossem votar em plenário a chamada Ordem do Dia e só retornassem aos depoimentos da comissão após o fim das votações em plenário, iniciada por volta das 18h.
A paralisação nos depoimentos da comissão também se deu em razão do depoimento do advogado Gianelli, que durou cerca de cinco horas. Ele é suspeito de intermediar contatos entre diretores da Gtech --especializada em informatização de loterias-- e o advogado e ex-secretário de Governo de Palocci em 1993 e 1994, Rogério Tadeu Buratti, no momento em que a empresa buscava renovar um contrato com a CEF (Caixa Econômica Federal).
Em nota divulgada na última quarta-feira, Dourado informou ter relacionamento apenas social com Buratti e que está disposto a colaborar com a CPI dos Bingos.
Ele também informou que conhece Buratti há mais de 15 anos e que já o recebeu algumas vezes (nove) no Ministério da Fazenda. No entanto, nega que isso possa significar algum tipo de benefício dado ao advogado.
A CPI suspeita que Dourado era usado por Buratti para tráfico de influência no ministério. Documentos resultantes de quebras de sigilos telefônicos de Buratti mostram conversas entre ele e representantes de empresas interessadas em chegar a Palocci --o elo para agendar reuniões seria Dourado.
Assim, a expectativa é de que, após o depoimento de Dourado, os membros da comissão verifiquem se há dados convincentes para convocar o ministro Palocci para depor na CPI dos Bingos.
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