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01/09/2005
-
13h35
EPAMINONDAS NETO
da Folha Online
O presidente interino do PT, Tarso Genro, afirmou nesta quinta-feira que vai se retirar da chapa do Campo Majoritário, que encabeçava como candidato a presidente da legenda, mas não declarou seu voto no substituto --o atual secretário-geral da sigla, Ricardo Berzoini.
"Eu vou me reservar mais um pouco para declarar o voto", afirmou ele. "O Berzoini é um quadro político que eu respeito, um companheiro até este momento", acrescentou.
Tarso condicionava sua permanência como candidato da chapa no Campo Majoritário --tendência dominante do PT da qual faz parte o ex-ministro José Dirceu)-- ao afastamento de todos os envolvidos no escândalo do "mensalão". "A minha candidatura não será reapresentada", afirmou o presidente do partido, que não confirmou em qual data deve sair da posição.
O PT convocou eleições gerais para o próximo dia 18, nas quais sete candidatos disputam a presidência da sigla.
Ele também afirmou não rompeu com o Campo Majoritário porque supostamente essa tendência não existe mais. Para Tarso, foi uma "ficção política" que veio da gestão anterior e que ele nunca foi integrante formal desse grupo.
O presidente do PT concedeu uma entrevista à imprensa na sede nacional do partido, na capital paulista, onde afirmou que não há mais espaço para tendências de hegemonia "quantitativa", "baseada no número de crachás".
Crise política
Tarso disse que a atual crise política atingiu sua "maturidade" com o relatório final da CPI dos Correios e os processos no Conselho de Ética. "A CPI não avançou no processo de responsabilização do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva]", avaliou.
Em relação ao PT, ele afirmou que seu partido corre o risco de perder espaço no quadro político brasileiro para outras legendas, como PSDB e PMDB, que poderiam representar correntes de centro-esquerda.
Os cenários alternativos, diz ele, ou contradizem o passado do partido, no caso do PT adotar uma posição "centrista", ou não são viáveis, caso a sigla opte por adotar uma linha de esquerda. "Não há viabilidade de uma candidatura de esquerda no Brasil sem uma coligação de centro-esquerda", afirmou.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Tarso Genro
Leia o que já foi publicado sobre as eleições do PT
Tarso se retira da chapa e não declara voto em Berzoini
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da Folha Online
O presidente interino do PT, Tarso Genro, afirmou nesta quinta-feira que vai se retirar da chapa do Campo Majoritário, que encabeçava como candidato a presidente da legenda, mas não declarou seu voto no substituto --o atual secretário-geral da sigla, Ricardo Berzoini.
"Eu vou me reservar mais um pouco para declarar o voto", afirmou ele. "O Berzoini é um quadro político que eu respeito, um companheiro até este momento", acrescentou.
Tarso condicionava sua permanência como candidato da chapa no Campo Majoritário --tendência dominante do PT da qual faz parte o ex-ministro José Dirceu)-- ao afastamento de todos os envolvidos no escândalo do "mensalão". "A minha candidatura não será reapresentada", afirmou o presidente do partido, que não confirmou em qual data deve sair da posição.
O PT convocou eleições gerais para o próximo dia 18, nas quais sete candidatos disputam a presidência da sigla.
Ele também afirmou não rompeu com o Campo Majoritário porque supostamente essa tendência não existe mais. Para Tarso, foi uma "ficção política" que veio da gestão anterior e que ele nunca foi integrante formal desse grupo.
O presidente do PT concedeu uma entrevista à imprensa na sede nacional do partido, na capital paulista, onde afirmou que não há mais espaço para tendências de hegemonia "quantitativa", "baseada no número de crachás".
Crise política
Tarso disse que a atual crise política atingiu sua "maturidade" com o relatório final da CPI dos Correios e os processos no Conselho de Ética. "A CPI não avançou no processo de responsabilização do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva]", avaliou.
Em relação ao PT, ele afirmou que seu partido corre o risco de perder espaço no quadro político brasileiro para outras legendas, como PSDB e PMDB, que poderiam representar correntes de centro-esquerda.
Os cenários alternativos, diz ele, ou contradizem o passado do partido, no caso do PT adotar uma posição "centrista", ou não são viáveis, caso a sigla opte por adotar uma linha de esquerda. "Não há viabilidade de uma candidatura de esquerda no Brasil sem uma coligação de centro-esquerda", afirmou.
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