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01/09/2005
-
21h42
FÁBIO AMATO
da Agência Folha
Uma cerimônia simbólica realizada na tarde de ontem em Taubaté --a 130 km de São Paulo--, no Vale do Paraíba, marcou o enterro da Velhinha de Taubaté, personagem criada pelo escritor Luís Fernando Veríssimo, que entrou para o folclore político nacional por representar a crença na palavra de todos os políticos e governos brasileiros.
Veríssimo decretou a morte da personagem em sua coluna no jornal "O Estado de S. Paulo", na semana passada. De acordo com o escritor, a Velhinha de Taubaté morreu sentada em frente à televisão, de causa desconhecida, uma referência à profusão de denúncias contra o governo federal e o PT.
O enterro simbólico da personagem foi organizado pelo vereador Rodson Lima (PSC), de Taubaté, e levou ao cemitério do Belém, na cidade, cerca de 30 pessoas, a maioria representantes do PSTU de São José dos Campos. Um caixão com uma bandeira do Brasil em cima foi carregado ao longo de um pequeno cortejo.
A cerimônia serviu de plataforma para os protestos dos militantes do PSTU, que levaram para o local bonecos com o rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente do PT, José Genoino, em roupas de presidiários, além de malas e cuecas com dinheiro.
Ao final da cerimônia, uma moção de pesar pela morte da personagem, de autoria de Lima, e aprovada esta semana pela Câmara Municipal de Taubaté, foi lida pelo vereador em frente ao cemitério.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Luís Fernando Veríssimo
Velhinha de Taubaté é enterrada em cerimônia simbólica
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da Agência Folha
Uma cerimônia simbólica realizada na tarde de ontem em Taubaté --a 130 km de São Paulo--, no Vale do Paraíba, marcou o enterro da Velhinha de Taubaté, personagem criada pelo escritor Luís Fernando Veríssimo, que entrou para o folclore político nacional por representar a crença na palavra de todos os políticos e governos brasileiros.
Veríssimo decretou a morte da personagem em sua coluna no jornal "O Estado de S. Paulo", na semana passada. De acordo com o escritor, a Velhinha de Taubaté morreu sentada em frente à televisão, de causa desconhecida, uma referência à profusão de denúncias contra o governo federal e o PT.
O enterro simbólico da personagem foi organizado pelo vereador Rodson Lima (PSC), de Taubaté, e levou ao cemitério do Belém, na cidade, cerca de 30 pessoas, a maioria representantes do PSTU de São José dos Campos. Um caixão com uma bandeira do Brasil em cima foi carregado ao longo de um pequeno cortejo.
A cerimônia serviu de plataforma para os protestos dos militantes do PSTU, que levaram para o local bonecos com o rosto do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do ex-presidente do PT, José Genoino, em roupas de presidiários, além de malas e cuecas com dinheiro.
Ao final da cerimônia, uma moção de pesar pela morte da personagem, de autoria de Lima, e aprovada esta semana pela Câmara Municipal de Taubaté, foi lida pelo vereador em frente ao cemitério.
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