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10/09/2005
-
12h55
da Folha Online
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), chegou por volta das 12h deste sábado à Base Aérea de Brasília. Vindo de Nova York (EUA), ele estava acompanhado da esposa Amélia e seguiu direto para a residência oficial da Câmara dos Deputados, onde deverá permanecer neste final de semana. Há expectativa de Severino conceder uma entrevista coletiva no domingo para explicar as denúncias de propina que envolvem o seu nome.
Severino antecipou o seu retorno dos Estados Unidos para o Brasil. Em princípio, sua chegada estava prevista para a manhã do domingo. Ele chegou hoje de manhã no aeroporto internacional de Guarulhos, depois de trocar de companhia aérea --da Varig para a American Air Lines-- para se livrar do assédio da imprensa. Severino também preferiu aguardar a liberação das malas na Sala Vip da companhia aérea.
Ontem, o assessor jurídico da presidência da Câmara dos Deputados, Marcos Vasconcelos, levou à PF (Polícia Federal) diversos documentos com a assinatura de Severino, para serem comparados ao documento --com a suposta assinatura de Severino --que Sebastião Buani, concessionário do restaurante Fiorella, divulgou. De acordo com o assessor, os despachos foram pedidos pelo delegado Sérgio Menezes, que chefia o inquérito.
Vasconcelos disse acreditar que a assinatura seja falsa e apresentou à imprensa uma versão diferente da sustentada por Buani. Segundo o assessor, o empresário "pressionava, teria levado deputados amigos dele para pedir que a Câmara renegociasse a dívida".
Como o parcelamento da dívida foi negado pela Câmara, de acordo com Vasconcelos, no dia 1º de setembro, Buani teria dito ao assessor de Severino, José Carlos Albuquerque, que se não fizesse o que ele pedia, usaria os seus "mecanismos".
Em entrevista à imprensa nesta semana, Buani afirmou que foi obrigado a pagar propina de R$ 10 mil por mês, entre março e novembro de 2003, ao presidente da Câmara para conseguir prorrogar o contrato de concessão do restaurante na Câmara. Buani também disse que não conseguiu o parcelamento de sua dívida por motivos políticos.
Com Agência Brasil
Especial
Leia o que já foi publicado sobre o empresário Sebastião Buani
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Severino Cavalcanti antecipa volta e já está em Brasília
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O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), chegou por volta das 12h deste sábado à Base Aérea de Brasília. Vindo de Nova York (EUA), ele estava acompanhado da esposa Amélia e seguiu direto para a residência oficial da Câmara dos Deputados, onde deverá permanecer neste final de semana. Há expectativa de Severino conceder uma entrevista coletiva no domingo para explicar as denúncias de propina que envolvem o seu nome.
Severino antecipou o seu retorno dos Estados Unidos para o Brasil. Em princípio, sua chegada estava prevista para a manhã do domingo. Ele chegou hoje de manhã no aeroporto internacional de Guarulhos, depois de trocar de companhia aérea --da Varig para a American Air Lines-- para se livrar do assédio da imprensa. Severino também preferiu aguardar a liberação das malas na Sala Vip da companhia aérea.
Ontem, o assessor jurídico da presidência da Câmara dos Deputados, Marcos Vasconcelos, levou à PF (Polícia Federal) diversos documentos com a assinatura de Severino, para serem comparados ao documento --com a suposta assinatura de Severino --que Sebastião Buani, concessionário do restaurante Fiorella, divulgou. De acordo com o assessor, os despachos foram pedidos pelo delegado Sérgio Menezes, que chefia o inquérito.
Vasconcelos disse acreditar que a assinatura seja falsa e apresentou à imprensa uma versão diferente da sustentada por Buani. Segundo o assessor, o empresário "pressionava, teria levado deputados amigos dele para pedir que a Câmara renegociasse a dívida".
Como o parcelamento da dívida foi negado pela Câmara, de acordo com Vasconcelos, no dia 1º de setembro, Buani teria dito ao assessor de Severino, José Carlos Albuquerque, que se não fizesse o que ele pedia, usaria os seus "mecanismos".
Em entrevista à imprensa nesta semana, Buani afirmou que foi obrigado a pagar propina de R$ 10 mil por mês, entre março e novembro de 2003, ao presidente da Câmara para conseguir prorrogar o contrato de concessão do restaurante na Câmara. Buani também disse que não conseguiu o parcelamento de sua dívida por motivos políticos.
Com Agência Brasil
Especial
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