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12/09/2005
-
20h13
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
Depois de passar o dia tomando depoimentos, o delegado Sergio Menezes já vê indícios suficientes para que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), passe da condição de acusador para investigado. Por isso, o caso deverá ser encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal). Por ser deputado, Severino tem foro privilegiado.
Quando o inquérito foi aberto, a pedido de Severino, a PF investigava uma suposta tentativa de extorsão contra o presidente da Câmara pelo empresário Sebastião Buani, que tem a concessão do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Câmara.
Depois dos depoimentos de Izeilton Carvalho, ex-funcionário do restaurante que entregou uma cópia de um termo de prorrogação, até 2005, do contrato para exploração do restaurante, e dos três garçons que confirmaram que levaram dinheiro a Severino, a situação se inverteu.
Como a investigação do caso será encaminhado ao Supremo, qualquer pedido judicial da PF precisará do aval do Supremo.
O delegado esteve hoje na PGR (Procuradoria Geral da República) para comunicar a situação do inquérito.
Denúncia
Severino é acusado de receber propina para prorrogar a concessão de restaurante que opera na Câmara. A principal peça contra Severino é o termo de prorrogação, até 2005, do contrato para exploração do restaurante. No documento, com data de 4 de abril de 2002, consta a assinatura de Severino Cavalcanti, então primeiro-secretário da Casa.
O documento foi publicado na edição do dia 7 de setembro pela revista "Veja" e posteriormente uma cópia entregue à Polícia Federal por Carvalho.
Ontem, em entrevista coletiva, ele rebateu as denúncias e disse que o documento é falso.
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Severino passará de acusador a investigado em inquérito da PF
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da Folha Online, em Brasília
Depois de passar o dia tomando depoimentos, o delegado Sergio Menezes já vê indícios suficientes para que o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), passe da condição de acusador para investigado. Por isso, o caso deverá ser encaminhado ao STF (Supremo Tribunal Federal). Por ser deputado, Severino tem foro privilegiado.
Quando o inquérito foi aberto, a pedido de Severino, a PF investigava uma suposta tentativa de extorsão contra o presidente da Câmara pelo empresário Sebastião Buani, que tem a concessão do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Câmara.
Depois dos depoimentos de Izeilton Carvalho, ex-funcionário do restaurante que entregou uma cópia de um termo de prorrogação, até 2005, do contrato para exploração do restaurante, e dos três garçons que confirmaram que levaram dinheiro a Severino, a situação se inverteu.
Como a investigação do caso será encaminhado ao Supremo, qualquer pedido judicial da PF precisará do aval do Supremo.
O delegado esteve hoje na PGR (Procuradoria Geral da República) para comunicar a situação do inquérito.
Denúncia
Severino é acusado de receber propina para prorrogar a concessão de restaurante que opera na Câmara. A principal peça contra Severino é o termo de prorrogação, até 2005, do contrato para exploração do restaurante. No documento, com data de 4 de abril de 2002, consta a assinatura de Severino Cavalcanti, então primeiro-secretário da Casa.
O documento foi publicado na edição do dia 7 de setembro pela revista "Veja" e posteriormente uma cópia entregue à Polícia Federal por Carvalho.
Ontem, em entrevista coletiva, ele rebateu as denúncias e disse que o documento é falso.
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