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13/09/2005
-
12h52
da Folha Online
O jornal francês Le Monde desta terça-feira traz uma reportagem que afirma que até o início dos recentes escândalos que atingem o PT, o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf personificava a corrupção no Brasil e que "malufar" significa roubar os cofres do Estado.
Paulo Maluf e seu filho Flávio estão presos na sede da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo desde o último sábado. Os dois são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de oito anos de prisão.
A reportagem lembra ainda que as primeiras suspeitas surgiram em 1970 quando Maluf, então prefeito nomeado pela ditadura militar (1964-1985), havia oferecido um carro da Volkswagen --fusquinha-- a cada um dos jogadores vencedores da Copa do Mundo de futebol.
Segundo o jornal, a conclusão do inquérito --fruto de três anos de investigações da Polícia Federal--, entregue à Justiça, é de que entre 1993 e 2000, Paulo Maluf, com ajuda do seu filho e do seu sucessor na prefeitura de São Paulo, Celso Pitta, pilhou os cofres da capital econômica brasileira.
Habeas corpus
O advogado da família Maluf, José Roberto Batochio, vai entrar hoje na Justiça Federal com os pedidos de habeas corpus do ex-prefeito e de seu filho.
Para defender a liberdade dos Maluf, Batochio informou que irá se basear no princípio de que o réu responde a processo em liberdade. Ele também deverá rebater a justificativa para a prisão preventiva de Maluf e Flávio de que ambos teriam tentado coagir o doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior--, a não revelar detalhes da operação à polícia.
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"Malufar" significa roubar os cofres do Estado, diz Le Monde
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O jornal francês Le Monde desta terça-feira traz uma reportagem que afirma que até o início dos recentes escândalos que atingem o PT, o ex-prefeito de São Paulo Paulo Maluf personificava a corrupção no Brasil e que "malufar" significa roubar os cofres do Estado.
Paulo Maluf e seu filho Flávio estão presos na sede da Superintendência da Polícia Federal de São Paulo desde o último sábado. Os dois são acusados de formação de quadrilha, corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. Se condenados, a soma das penas mínimas é de oito anos de prisão.
A reportagem lembra ainda que as primeiras suspeitas surgiram em 1970 quando Maluf, então prefeito nomeado pela ditadura militar (1964-1985), havia oferecido um carro da Volkswagen --fusquinha-- a cada um dos jogadores vencedores da Copa do Mundo de futebol.
Segundo o jornal, a conclusão do inquérito --fruto de três anos de investigações da Polícia Federal--, entregue à Justiça, é de que entre 1993 e 2000, Paulo Maluf, com ajuda do seu filho e do seu sucessor na prefeitura de São Paulo, Celso Pitta, pilhou os cofres da capital econômica brasileira.
Habeas corpus
O advogado da família Maluf, José Roberto Batochio, vai entrar hoje na Justiça Federal com os pedidos de habeas corpus do ex-prefeito e de seu filho.
Para defender a liberdade dos Maluf, Batochio informou que irá se basear no princípio de que o réu responde a processo em liberdade. Ele também deverá rebater a justificativa para a prisão preventiva de Maluf e Flávio de que ambos teriam tentado coagir o doleiro Vivaldo Alves, o Birigüi --que teria operado para a família no exterior--, a não revelar detalhes da operação à polícia.
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