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13/09/2005 - 15h43

Genoino nega caixa 2 em sua campanha para o governo de São Paulo

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O ex-presidente do PT José Genoino negou à CPI do Mensalão que tenha usado caixa dois em sua campanha para o governo de São Paulo em 2002. "Não houve caixa dois. E R$ 6 milhões é um retrato bem real dos custos da campanha" disse, em referência aos gastos de campanha declarados.

Apesar de confirmar ter se afastado da presidência do PT por "falta de condições políticas", Genoino se recusou a fazer qualquer crítica a seu partido. Disse ainda que "não há traições dentro do PT."

Lula Marques / FI
José Genoino, em depoimento à CPI do Mensalão
José Genoino, em depoimento à CPI do Mensalão
Genoino disse que vai se afastar por algum tempo, não só da direção partidária, mas também da vida pública. Além de defender o PT e o governo do presidente Lula, Genoino voltou a negar a existência do "mensalão" e contestou a versão do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) de que teria recebido R$ 4 milhões do PT.

Sobre as operações feitas por Delúbio Soares, Genoino disse que o ex-tesoureiro tinha autonomia. Ele reafirmou que não tinha noção das condições financeiras do partido e disse que as dívidas eram pequenas. "Os representantes só viajam em vôos de carreira, classe econômica."

O ex-dirigente confirmou ter assinado os empréstimos feitos por Delúbio em 2003, no valor total de R$ 5,4 milhões. Genoino informou que é obrigação do presidente do partido assinar todos os documentos relacionados às negociações financeiras, mas que cabia ao tesoureiro definir de onde viriam e quem avalizaria os empréstimos. "Assinei em confiança ao tesoureiro."

Segundo Genoino, todas as questões financeiras eram tratadas diretamente com Delúbio, até mesmo as reclamações de falta de dinheiro por parte dos demais integrantes do partido em nível nacional e estadual.

Especial
  • Leia a cobertura completa sobre o caso do "mensalão"
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