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14/09/2005
-
13h43
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
Por orientação de seu advogado, José Eduardo Alckmin, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), não deve presidir a sessão que vai definir sobre a cassação do mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), marcada para a tarde de hoje.
Severino está reunido na residência oficial da Câmara com familiares, advogados e sua secretária particular Gabriela Kenia S. S. Martins.
Em entrevista coletiva na manhã de hoje, o empresário Sebastião Buani apresentou a cópia do cheque de R$ 7,5 mil que teria entregue a Severino como propina para garantir o funcionamento por mais três anos do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Câmara. O cheque, do Bradesco, tem a assinatura de Gabriela.
A assessoria do presidente da Câmara não soube confirmar se Severino vai dar um pronunciamento hoje e se ele estuda a possibilidade de renunciar ao cargo.
Gabriela foi apontada por Buani e por garçons do restaurante como a pessoa que pegava os envelopes e os entregava a Severino. Em um primeiro depoimento à PF, ela negou as acusações. A Polícia Federal procura pela secretária para que ela fale novamente ainda hoje.
Os R$ 7,5 mil teriam sido pagos em 31 de julho de 2002, mês em que Buani disse que o movimento do restaurante era menor e por isso não conseguiu pagar os R$ 10 mil do "mensalinho".
O cheque confirma a tese de que o pagamento de propina ao presidente da Câmara teria começado em 2002 e não em 2003. "Garanto a vocês que foi uma surpresa ver que o cheque era de 2002. Meu calvário durou mais de seis meses." Buani havia afirmado que tinha pago o "mensalinho" ao presidente da Câmara durante seis meses em 2003 e que o saque tinha sido feito por um motorista de Severino.
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Por orientação de advogado, Severino não deve presidir sessão
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da Folha Online, em Brasília
Por orientação de seu advogado, José Eduardo Alckmin, o presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), não deve presidir a sessão que vai definir sobre a cassação do mandato do deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), marcada para a tarde de hoje.
Severino está reunido na residência oficial da Câmara com familiares, advogados e sua secretária particular Gabriela Kenia S. S. Martins.
Em entrevista coletiva na manhã de hoje, o empresário Sebastião Buani apresentou a cópia do cheque de R$ 7,5 mil que teria entregue a Severino como propina para garantir o funcionamento por mais três anos do restaurante Fiorella, no 10º andar do anexo 4 da Câmara. O cheque, do Bradesco, tem a assinatura de Gabriela.
A assessoria do presidente da Câmara não soube confirmar se Severino vai dar um pronunciamento hoje e se ele estuda a possibilidade de renunciar ao cargo.
Gabriela foi apontada por Buani e por garçons do restaurante como a pessoa que pegava os envelopes e os entregava a Severino. Em um primeiro depoimento à PF, ela negou as acusações. A Polícia Federal procura pela secretária para que ela fale novamente ainda hoje.
Os R$ 7,5 mil teriam sido pagos em 31 de julho de 2002, mês em que Buani disse que o movimento do restaurante era menor e por isso não conseguiu pagar os R$ 10 mil do "mensalinho".
O cheque confirma a tese de que o pagamento de propina ao presidente da Câmara teria começado em 2002 e não em 2003. "Garanto a vocês que foi uma surpresa ver que o cheque era de 2002. Meu calvário durou mais de seis meses." Buani havia afirmado que tinha pago o "mensalinho" ao presidente da Câmara durante seis meses em 2003 e que o saque tinha sido feito por um motorista de Severino.
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