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14/09/2005
-
18h13
FELIPE RECONDO
ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), disse a pessoas próximas que o cheque de R$ 7,5 mil dado pelo empresário Sebastião Buani foi usado para pagar despesas de seu filho Severino Cavalcanti Júnior, morto em um acidente de carro em 2002.
Segundo o deputado João Caldas (PL-AL), Severino apresentou a versão de que a secretária Gabriela Kenia S. S. Martins pegou o dinheiro emprestado e que o presidente da Câmara já teria pagado R$ 690 de juros.
Em depoimento à Polícia Federal, Gabriela confirmou a informação de que o dinheiro foi sacado a pedido de Júnior para sua campanha a deputado estadual em Pernambuco.
"Ele nunca deu dinheiro para campanha política. O dinheiro que ele deu foi porque foi exigido dele. Essa é a quinta versão que eles dão. Para cada prova, vão querer achar uma desculpa diferente. Então por que ela não disse em seu primeiro depoimento?", indagou o advogado de Buani, Sebastião Coelho.
À PF, Gabriela disse que não falou sobre isso antes porque não foi perguntado. A secretária havia falado à PF na última sexta-feira.
"Só vou me manifestar na Polícia Federal, no STF [Supremo Tribunal Federal], ou no Conselho de Ética [da Câmara]. Não tenho que me justificar. Não vou questionar, dizer que é verdade ou mentira a versão dela", disse Buani.
Indagado se já havia contribuído para alguma campanha, Buani disse que precisa pensar. "Já doei material de campanha para um deputado uma vez, mas não era ligado a Severino e tenho que ver se ele declarou isso."
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Dinheiro de Buani foi para filho de Severino morto em 2002, diz Caldas
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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília
O presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), disse a pessoas próximas que o cheque de R$ 7,5 mil dado pelo empresário Sebastião Buani foi usado para pagar despesas de seu filho Severino Cavalcanti Júnior, morto em um acidente de carro em 2002.
Segundo o deputado João Caldas (PL-AL), Severino apresentou a versão de que a secretária Gabriela Kenia S. S. Martins pegou o dinheiro emprestado e que o presidente da Câmara já teria pagado R$ 690 de juros.
Em depoimento à Polícia Federal, Gabriela confirmou a informação de que o dinheiro foi sacado a pedido de Júnior para sua campanha a deputado estadual em Pernambuco.
"Ele nunca deu dinheiro para campanha política. O dinheiro que ele deu foi porque foi exigido dele. Essa é a quinta versão que eles dão. Para cada prova, vão querer achar uma desculpa diferente. Então por que ela não disse em seu primeiro depoimento?", indagou o advogado de Buani, Sebastião Coelho.
À PF, Gabriela disse que não falou sobre isso antes porque não foi perguntado. A secretária havia falado à PF na última sexta-feira.
"Só vou me manifestar na Polícia Federal, no STF [Supremo Tribunal Federal], ou no Conselho de Ética [da Câmara]. Não tenho que me justificar. Não vou questionar, dizer que é verdade ou mentira a versão dela", disse Buani.
Indagado se já havia contribuído para alguma campanha, Buani disse que precisa pensar. "Já doei material de campanha para um deputado uma vez, mas não era ligado a Severino e tenho que ver se ele declarou isso."
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