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15/09/2005
-
01h12
JOSÉ EDUARDO RONDON
da Agência Folha
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, filiou-se ontem ao PPS. Em julho, Cassol enviou documento à Executiva Nacional do PSDB requisitando sua desfiliação partidária, numa manobra para evitar sua expulsão do partido.
Cassol é investigado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por envolvimento em supostas fraudes em processos de licitação e formação de quadrilha enquanto era prefeito da cidade de Rolim de Moura (479 km de Porto Velho).
A Executiva do PSDB havia criado, em 23 de junho, uma comissão para investigar a atuação de Cassol frente ao governo do Estado, que poderia resultar na expulsão do governador.
Com a entrada do ex-tucano no PPS, o partido passa a contar com três governadores: além de Cassol, Blairo Maggi (MT) e Eduardo Braga (AM).
A Folha apurou que a entrada de Cassol no PPS foi articulada pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, que defendeu a filiação de Cassol durante reunião da direção nacional do PPS.
O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE), disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o partido não se sente constrangido em ter em seus quadros um governador que é investigado pelo STJ.
"Antes de aceitar sua filiação, a direção do PPS avaliou e verificou os fatos que envolvem Cassol e não constatou nada que desabone a conduta política dele", disse Freire, através da assessoria. Ivo Cassol foi procurado pela reportagem para falar sobre a filiação ao PPS, mas não ligou de volta.
Roraima
O governador de Roraima, Ottomar Pinto, que pertencia ao PTB, anunciou sua filiação ao PSDB.
O secretário de comunicação de Roraima, Rui Figueiredo, declarou que a troca de partido do governador ocorreu em razão do descontentamento de Ottomar Pinto com o governo federal, que é apoiado pelo PTB.
No entendimento de Ottomar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou decisões que contrariaram os interesses do Estado.
O governador de Roraima é contrário à decisão do governo federal de decretar a homologação contínua da terra indígena Raposa/Serra do Sol. Com a decisão, os arrozeiros que vivem dentro da reserva --e contam com o apoio do governo de Roraima --terão de deixar a área.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Ivo Cassol
Ex-tucano, governador de Rondônia filia-se ao PPS
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da Agência Folha
O governador de Rondônia, Ivo Cassol, filiou-se ontem ao PPS. Em julho, Cassol enviou documento à Executiva Nacional do PSDB requisitando sua desfiliação partidária, numa manobra para evitar sua expulsão do partido.
Cassol é investigado pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça) por envolvimento em supostas fraudes em processos de licitação e formação de quadrilha enquanto era prefeito da cidade de Rolim de Moura (479 km de Porto Velho).
A Executiva do PSDB havia criado, em 23 de junho, uma comissão para investigar a atuação de Cassol frente ao governo do Estado, que poderia resultar na expulsão do governador.
Com a entrada do ex-tucano no PPS, o partido passa a contar com três governadores: além de Cassol, Blairo Maggi (MT) e Eduardo Braga (AM).
A Folha apurou que a entrada de Cassol no PPS foi articulada pelo governador de Mato Grosso, Blairo Maggi, que defendeu a filiação de Cassol durante reunião da direção nacional do PPS.
O presidente do PPS, deputado federal Roberto Freire (PE), disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que o partido não se sente constrangido em ter em seus quadros um governador que é investigado pelo STJ.
"Antes de aceitar sua filiação, a direção do PPS avaliou e verificou os fatos que envolvem Cassol e não constatou nada que desabone a conduta política dele", disse Freire, através da assessoria. Ivo Cassol foi procurado pela reportagem para falar sobre a filiação ao PPS, mas não ligou de volta.
Roraima
O governador de Roraima, Ottomar Pinto, que pertencia ao PTB, anunciou sua filiação ao PSDB.
O secretário de comunicação de Roraima, Rui Figueiredo, declarou que a troca de partido do governador ocorreu em razão do descontentamento de Ottomar Pinto com o governo federal, que é apoiado pelo PTB.
No entendimento de Ottomar, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva tomou decisões que contrariaram os interesses do Estado.
O governador de Roraima é contrário à decisão do governo federal de decretar a homologação contínua da terra indígena Raposa/Serra do Sol. Com a decisão, os arrozeiros que vivem dentro da reserva --e contam com o apoio do governo de Roraima --terão de deixar a área.
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