Publicidade
Publicidade
16/09/2005
-
15h25
FELIPE RECONDO
da Folha Online, em Brasília
O delegado da Polícia Federal que investiga o caso do "mensalinho", Sérgio Menezes, afirmou que ficarão prontas apenas na próxima semana as perícias no documento que garantiria a prorrogação por três anos da concessão do restaurante Fiorella, do empresário Sebastião Buani, e no cheque de R$ 7,5 mil, sacado pela secretária do deputado, Gabriela Kenia Martins.
A expectativa da PF era que os laudos fossem divulgados hoje. Os documentos seriam anexados ao inquérito, que segue até o final desta sexta-feira ao STF (Supremo Tribunal Federal). As investigações ficarão sob a responsabilidade do Supremo, pois Severino tem foro privilegiado e passou da condição de acusador para investigado no caso.
Mesmo sem o resultado da perícia da PF, o processo será encaminhado ao STF. Posteriormente, os laudos serão anexados ao processo.
O resultado da análise cessaria a polêmica entre as versões para o documento. Severino apresentou três distintas explicações para a assinatura do processo. No mesmo dia, disse que a assinatura não era sua, que o documento era falso e, contraditoriamente, que poderia ter assinado o papel sem ter lido o seu teor.
O deputado contratou um perito de seu Estado para que o material fosse analisado. O resultado foi negativo, a assinatura não seria de Severino.
Uma outra análise foi solicitada e o laudo foi em sentido contrário. A Corregedoria da Câmara contrataria um novo perito para analisar o papel. Para o caso, a análise da PF seria final. Porém, perderia força já que a análise baseia-se na cópia do documento. O original não foi encontrado.
A assinatura do papel teria custado, conforme a versão de Buani, R$ 40 mil em dinheiro entregues a Severino no gabinete da Primeira Secretaria da Câmara, cargo ocupado pelo deputado antes de vencer as eleições para presidir a Casa. O documento, no entanto, além de não ter validade legal, foi retirado do processo de concessão do restaurante.
A análise do cheque, por sua vez, começou ontem no INC (Instituto Nacional de Criminalística), órgão vinculado à PF. Gabriela Kenia disse que o cheque, que teria como destinação o pagamento de despesas de campanha do filho de Severino em Pernambuco, foi preenchido por Buani. A PF desconfia que a letra é de mulher, o que contestaria a versão apresentada por ela.
Especial
Leia o que já foi publicado sobre Severino Cavalcanti
Leia a cobertura completa sobre a crise em Brasília
Laudos sobre o caso "mensalinho" ficam prontos na próxima semana
Publicidade
da Folha Online, em Brasília
O delegado da Polícia Federal que investiga o caso do "mensalinho", Sérgio Menezes, afirmou que ficarão prontas apenas na próxima semana as perícias no documento que garantiria a prorrogação por três anos da concessão do restaurante Fiorella, do empresário Sebastião Buani, e no cheque de R$ 7,5 mil, sacado pela secretária do deputado, Gabriela Kenia Martins.
A expectativa da PF era que os laudos fossem divulgados hoje. Os documentos seriam anexados ao inquérito, que segue até o final desta sexta-feira ao STF (Supremo Tribunal Federal). As investigações ficarão sob a responsabilidade do Supremo, pois Severino tem foro privilegiado e passou da condição de acusador para investigado no caso.
Mesmo sem o resultado da perícia da PF, o processo será encaminhado ao STF. Posteriormente, os laudos serão anexados ao processo.
O resultado da análise cessaria a polêmica entre as versões para o documento. Severino apresentou três distintas explicações para a assinatura do processo. No mesmo dia, disse que a assinatura não era sua, que o documento era falso e, contraditoriamente, que poderia ter assinado o papel sem ter lido o seu teor.
O deputado contratou um perito de seu Estado para que o material fosse analisado. O resultado foi negativo, a assinatura não seria de Severino.
Uma outra análise foi solicitada e o laudo foi em sentido contrário. A Corregedoria da Câmara contrataria um novo perito para analisar o papel. Para o caso, a análise da PF seria final. Porém, perderia força já que a análise baseia-se na cópia do documento. O original não foi encontrado.
A assinatura do papel teria custado, conforme a versão de Buani, R$ 40 mil em dinheiro entregues a Severino no gabinete da Primeira Secretaria da Câmara, cargo ocupado pelo deputado antes de vencer as eleições para presidir a Casa. O documento, no entanto, além de não ter validade legal, foi retirado do processo de concessão do restaurante.
A análise do cheque, por sua vez, começou ontem no INC (Instituto Nacional de Criminalística), órgão vinculado à PF. Gabriela Kenia disse que o cheque, que teria como destinação o pagamento de despesas de campanha do filho de Severino em Pernambuco, foi preenchido por Buani. A PF desconfia que a letra é de mulher, o que contestaria a versão apresentada por ela.
Especial
Publicidade
As Últimas que Você não Leu
Publicidade
+ LidasÍndice
- Nomeação de novo juiz do Supremo pode ter impacto sobre a Lava Jato
- Indicação de Alexandre de Moraes vai aprofundar racha dentro do PSDB
- Base no Senado exalta currículo de Moraes e elogia indicação
- Na USP, Moraes perdeu concursos e foi acusado de defender tortura
- Escolha de Moraes só possui semelhança com a de Nelson Jobim em 1997
+ Comentadas
- Manifestantes tentam impedir fala de Moro em palestra em Nova York
- Temer decide indicar Alexandre de Moraes para vaga de Teori no STF
+ EnviadasÍndice