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16/09/2005
-
20h08
da Folha Online
O presidente da Câmara dos Deputados, Severino Cavalcanti (PP-PE), admite a possibilidade de pedir licença médica do cargo, afirmou nesta sexta-feira o deputado João Caldas (PL-AL).
"O que eu tenho de novo é que ele admite tirar uma licença da presidência. Ele pode tirar e voltar a qualquer instante".
Caldas afirmou também ter falado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre um possível encontro com Severino. "Ele disse que, se fosse solicitada uma audiência, tranqüilamente concederia, mas isso não foi feito por Severino. Também não veio nenhuma proposta de lá para cá".
Segundo o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), se Severino não renunciar ao mandato até a próxima terça-feira, será instaurado o processo de cassação do parlamentar e nomeado um relator.
A representação contra Severino foi entregue por cinco partidos de oposição (PFL, PSDB, PPS, PDT e PV). O presidente da Câmara é acusado pelo empresário Sebastião Buani de cobrar propina, entre março e novembro de 2003 --período em que Severino foi primeiro-secretário da Câmara--, para prorrogar a concessão do restaurante Fiorella, no décimo andar da Casa.
A constituição e o regimento interno da Câmara não contemplam nenhuma hipótese de afastamento do presidente da Casa, a não ser por iniciativa do próprio deputado (afastamento temporário, para facilitar investigações, ou renúncia, por quebra de decoro parlamentar).
Com Agência Brasil
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"O que eu tenho de novo é que ele admite tirar uma licença da presidência. Ele pode tirar e voltar a qualquer instante".
Caldas afirmou também ter falado com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sobre um possível encontro com Severino. "Ele disse que, se fosse solicitada uma audiência, tranqüilamente concederia, mas isso não foi feito por Severino. Também não veio nenhuma proposta de lá para cá".
Segundo o presidente do Conselho de Ética da Câmara, Ricardo Izar (PTB-SP), se Severino não renunciar ao mandato até a próxima terça-feira, será instaurado o processo de cassação do parlamentar e nomeado um relator.
A representação contra Severino foi entregue por cinco partidos de oposição (PFL, PSDB, PPS, PDT e PV). O presidente da Câmara é acusado pelo empresário Sebastião Buani de cobrar propina, entre março e novembro de 2003 --período em que Severino foi primeiro-secretário da Câmara--, para prorrogar a concessão do restaurante Fiorella, no décimo andar da Casa.
A constituição e o regimento interno da Câmara não contemplam nenhuma hipótese de afastamento do presidente da Casa, a não ser por iniciativa do próprio deputado (afastamento temporário, para facilitar investigações, ou renúncia, por quebra de decoro parlamentar).
Com Agência Brasil
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