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19/09/2005
-
18h49
da Folha Online
O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, afirmou nesta segunda-feira que recebeu documentos que comprovariam o envolvimento do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), com o "mensalinho". Souza afirmou que irá anexar os documentos ao inquérito do "mensalinho", que deverá ser remetido à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Na semana passada, a Polícia Federal encaminhou o inquérito a Supremo sugerindo a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Severino e do empresário Sebastião Buani, que afirmou ter pagado propina ao presidente da Câmara para que seu restaurante continuasse a funcionar na Casa.
Como prova, Buani mostrou um cheque de R$ 7.500 que foi sacado pela secretária do presidente da Casa, Gabriela Kênia Martins, em 2002. Segundo a PF, até agora, as investigações feitas revelam "indícios veementes de crime praticado por parlamentar".
A secretária de Severino afirmou que o cheque foi uma contribuição para a campanha de Severino Júnior --filho do presidente da Câmara, morto em 2002-- em Pernambuco.
O então candidato, porém, declarou à Justiça Eleitoral que arrecadou R$ 1.000 e gastou só R$ 33. Para a defesa de Severino, pode ter havido erro na prestação de contas.
Desde o surgimento do cheque do empresário Sebastião Buani, na última quarta-feira, o presidente da Câmara não voltou à Câmara.
Nos últimos dois dias tem sido grande o número de visitas a Severino, principalmente de amigos, aliados e líderes da base do governo no Congresso.
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Procurador recebe documentos confirmando envolvimento de Severino com "mensalinho"
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O procurador-geral da República, Antônio Fernando de Souza, afirmou nesta segunda-feira que recebeu documentos que comprovariam o envolvimento do presidente da Câmara, Severino Cavalcanti (PP-PE), com o "mensalinho". Souza afirmou que irá anexar os documentos ao inquérito do "mensalinho", que deverá ser remetido à PGR (Procuradoria-Geral da República) pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Na semana passada, a Polícia Federal encaminhou o inquérito a Supremo sugerindo a quebra dos sigilos bancário e telefônico de Severino e do empresário Sebastião Buani, que afirmou ter pagado propina ao presidente da Câmara para que seu restaurante continuasse a funcionar na Casa.
Como prova, Buani mostrou um cheque de R$ 7.500 que foi sacado pela secretária do presidente da Casa, Gabriela Kênia Martins, em 2002. Segundo a PF, até agora, as investigações feitas revelam "indícios veementes de crime praticado por parlamentar".
A secretária de Severino afirmou que o cheque foi uma contribuição para a campanha de Severino Júnior --filho do presidente da Câmara, morto em 2002-- em Pernambuco.
O então candidato, porém, declarou à Justiça Eleitoral que arrecadou R$ 1.000 e gastou só R$ 33. Para a defesa de Severino, pode ter havido erro na prestação de contas.
Desde o surgimento do cheque do empresário Sebastião Buani, na última quarta-feira, o presidente da Câmara não voltou à Câmara.
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