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20/09/2005 - 12h14

Doleiro nega ter operado para ministro da Justiça

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ROSE ANE SILVEIRA
da Folha Online, em Brasília

O doleiro Antônio Oliveira Claramunt, o Toninho da Barcelona, negou em seu depoimento desta terça-feira que tenha operado para o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. Ele depõe em sessão conjunta das três CPIs --dos Correios, do Mensalão e dos Bingos--, com segurança reforçada.

"Eu não fiz uma acusação direta ao ministro Márcio Thomaz Bastos", disse ele, antes de começar a responder as perguntas de senadores e deputados.

Lula Marques/FI
Antonio Claramunt, o Toninho da Barcelona
Antonio Claramunt, o Toninho da Barcelona
O doleiro também afirmou que, antes de ser um criminoso, foi um empresário e que, por suas contas, "nunca transitou dinheiro público nem de tráfico de armas".

Segurança reforçada

O depoimento do doleiro Toninho da Barcelona agitou na manhã de hoje o Congresso Nacional. O Senado reforçou a segurança da Casa para impedir qualquer possibilidade de contado de Barcelona com pessoas que não integram as CPIs. O depoimento teve início com quase uma hora de atraso.

O doleiro, que chegou para depor algemado e com forte segurança, foi convocado para depor na CPI dos Bingos, mas devido à importância dada ao seu depoimento, a reunião contará com a participação de representantes das CPIs dos Correios e do Mensalão.

De acordo com os seguranças do Senado, além de estar algemado, Toninho da Barcelona chegou usando também um colete a prova de balas. Ele já deu um depoimento, há cerca de um mês, para os integrantes da CPI dos Correios que foram a São Paulo. O doleiro cumpre pena de 25 anos em uma penitenciária no interior paulista, por evasão de divisas.

Em seu depoimento anterior à CPI, Toninho da Barcelona afirmou ter feito várias operações de troca de dólares por reais para dirigentes petistas. A expectativa do presidente da CPI, senador Efraim Morais (PFL-PB), é que Barcelona traga novos dados sobre o envolvimento dos jogos com a lavagem de dinheiro.

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