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28/09/2005
-
21h09
da Folha Online
A vitória do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) não era esperada por parte dos integrantes da base governista. Embora o líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), tenha desistido da disputa em favor de Rebelo, muitos petistas tinham resistência a seu nome.
Deputado federal desde 1991, Aldo era coordenador político quando o governo amargou uma de suas piores derrotas na Câmara: a vitória do então deputado pernambucano Severino Cavalcanti para a presidência da Casa.
Com perfil conciliador, Rebelo tem a simpatia do Palácio do Planalto e bom trânsito na base aliada. Recebeu o apoio do PSB, além do PT, mas enfrenta resistência da oposição.
Na tentativa de evitar uma derrota semelhante a ocorrida no começo do ano, com a vitória do então deputado Severino Cavalcanti, o Planalto intensificou a campanha pró-Aldo às vésperas da eleição mobilizando ministros para cooptar votos para o candidato governista.
Na última sexta-feira, o governo anunciou a liberação de R$ 500 milhões para emendas parlamentares individuais. Ontem, a bancada do PL desistiu da candidatura própria e decidiu apoiar o Aldo em troca da garantia da liberação do orçamento do Ministério dos Transportes, chefiado por Alfredo Nascimento, indicado pela sigla.
Ensinamentos
Desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ensaiou uma ampla reforma ministerial, Aldo foi alvo de "fritura" entre petistas que entendiam que a coordenação política deveria ter como titular um integrante da sigla. Atualmente, líderes da base aliada entendem que seria mais "palatável" a sua presidência na Casa por não ser petista, em razão da crise gerada pelos casos de corrupção.
Antes de ser eleito, Aldo afirmou que iria manter a independência do Legislativo e que aprendeu com as derrotas. "A vida é feita de vitórias e derrotas, cabe extrair as lições das derrotas e procurar não repeti-las. Aprendi que é preciso buscar não só a unidade dos partidos, mas principalmente colher as expectativas dos próprios deputados", disse.
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A vitória do deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) não era esperada por parte dos integrantes da base governista. Embora o líder do PT na Câmara, Arlindo Chinaglia (SP), tenha desistido da disputa em favor de Rebelo, muitos petistas tinham resistência a seu nome.
Deputado federal desde 1991, Aldo era coordenador político quando o governo amargou uma de suas piores derrotas na Câmara: a vitória do então deputado pernambucano Severino Cavalcanti para a presidência da Casa.
Com perfil conciliador, Rebelo tem a simpatia do Palácio do Planalto e bom trânsito na base aliada. Recebeu o apoio do PSB, além do PT, mas enfrenta resistência da oposição.
Sérgio Lima/Folha Imagem |
O deputado Aldo Rebelo |
Na última sexta-feira, o governo anunciou a liberação de R$ 500 milhões para emendas parlamentares individuais. Ontem, a bancada do PL desistiu da candidatura própria e decidiu apoiar o Aldo em troca da garantia da liberação do orçamento do Ministério dos Transportes, chefiado por Alfredo Nascimento, indicado pela sigla.
Ensinamentos
Desde o início do ano, quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva ensaiou uma ampla reforma ministerial, Aldo foi alvo de "fritura" entre petistas que entendiam que a coordenação política deveria ter como titular um integrante da sigla. Atualmente, líderes da base aliada entendem que seria mais "palatável" a sua presidência na Casa por não ser petista, em razão da crise gerada pelos casos de corrupção.
Antes de ser eleito, Aldo afirmou que iria manter a independência do Legislativo e que aprendeu com as derrotas. "A vida é feita de vitórias e derrotas, cabe extrair as lições das derrotas e procurar não repeti-las. Aprendi que é preciso buscar não só a unidade dos partidos, mas principalmente colher as expectativas dos próprios deputados", disse.
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