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28/09/2005
-
15h50
da Folha Online
O candidato do PP à presidência da Câmara dos Deputados, Ciro Nogueira (PI), admitiu não ter votos suficientes para disputar o segundo turno das eleições. Em rápida conversa com o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), ele reconheceu o favoritismo do oposicionista José Thomaz Nono (PFL-AL) e do governista Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Vai ficar entre vocês [oposição] e Aldo", disse.
Ciro Nogueira era apontado como o candidato preferencial do baixo clero por ser próximo ao ex-presidente da Casa Severino Cavalcanti. Em seu discurso, confirmou a fama e disse que, se eleito, trataria todos os deputados de forma equânime, sem distinção entre baixo e alto clero.
A candidatura do deputado foi esvaziada ontem pela ação do governo. Ministros procuraram lideranças do PL por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para negociar o apoio à candidatura de Aldo Rebelo. Com isso, o governo frustraria a tentativa do PTB e PP de se juntarem na disputa.
A negociação foi bem sucedida e o PL anunciou apoio a Aldo. Para piorar a situação de Ciro, o candidato do PTB, Luiz Antônio Fleury Filho (SP), confirmou sua intenção de disputar o primeiro turno. Ciro se viu então obrigado a disputar a eleição isoladamente.
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O candidato do PP à presidência da Câmara dos Deputados, Ciro Nogueira (PI), admitiu não ter votos suficientes para disputar o segundo turno das eleições. Em rápida conversa com o deputado Eduardo Paes (PSDB-RJ), ele reconheceu o favoritismo do oposicionista José Thomaz Nono (PFL-AL) e do governista Aldo Rebelo (PC do B-SP). "Vai ficar entre vocês [oposição] e Aldo", disse.
Ciro Nogueira era apontado como o candidato preferencial do baixo clero por ser próximo ao ex-presidente da Casa Severino Cavalcanti. Em seu discurso, confirmou a fama e disse que, se eleito, trataria todos os deputados de forma equânime, sem distinção entre baixo e alto clero.
A candidatura do deputado foi esvaziada ontem pela ação do governo. Ministros procuraram lideranças do PL por ordem do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para negociar o apoio à candidatura de Aldo Rebelo. Com isso, o governo frustraria a tentativa do PTB e PP de se juntarem na disputa.
A negociação foi bem sucedida e o PL anunciou apoio a Aldo. Para piorar a situação de Ciro, o candidato do PTB, Luiz Antônio Fleury Filho (SP), confirmou sua intenção de disputar o primeiro turno. Ciro se viu então obrigado a disputar a eleição isoladamente.
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